Em Sergipe impera a lei do olho por olho, dente por dente
14 de dezembro de 2015
Compra de alimentos em Sergipe tem irregularidades
14 de dezembro de 2015
Exibir tudo

Sessão solene marca posses no Tribunal Faz de Contas

Susana e os dois brigados, Clóvis e Augusto Ribeiro, fazem de conta que está tudo ótimo entre eles

Uma sessão solene marcou, nesta segunda-feira (14), a posse da nova Mesa Diretoria do Tribunal Faz de Contas de Sergipe (TCE). Os conselheiros Clóvis Barbosa e Luiz Augusto Ribeiro, – há 15 dias os dois quase foram aos tapas -, assumiram, respectivamente, a presidência e a corregedoria-geral da Casa. Como é praxe naquele mero órgão auxiliar da Assembleia, os dois fizeram de conta que entre eles está tudo bem, obrigado! Susana Azevedo foi empossada vice-presidente, enquanto Carlos Alberto de Souza tomou posse na diretoria da Escola de Contas, cabendo ao ex-presidente Carlos Pinna o comando da ouvidoria geral. Somente os conselheiros Ulices Andrade e Angélica Guimarães ficaram sem um carguinho na Mesa.

Nos discursos não faltaram o faz de conta que vai tudo às mil maravilhas. Nem parece que, um dia desse, o procurador do Ministério Público de Contas, Eduardo Cortez, denunciou a existência na Casa de um “trem” com todos os vagões cheios de ocupantes de cargos comissionados. Conforme a acusação, os apadrinhados dos conselheiros são 306, número superior aos 240 servidores efetivos do TCE. Por conta dessa enxurrada de protegidos, muitos pareceres emitidos pela Corte devem ser anulados. “A fiscalizações e as inspeções dos processos do Tribunal não podem ser realizados por servidores que não tenham atribuição legal”, informa Eduardo Cortez.

Como o Tribunal Faz de Contas é um colegiado, o novo presidente Clóvis Barbosa terá dificuldades para mudar as coisas por alí. Certamente, não encontrará a simpatia do novo corregedor-geral, seu mais novo desafeto. Os outros conselheiros também não devem concordar com as ideias “mudancistas” de Barbosa, um advogado que vem da iniciativa privada e sempre gostou de corrigir atos equivocados. A sociedade sergipana espera que Clovis não tenha falado de faz de contas quando prometeu exonerar “meio mundo” de comissionados tão logo assumisse o comando do TCE. É esperar pra ver!

Por Adiberto de Souza (Crédito/Ascom/TCE)

 

Compartilhe:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *