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Reabertura da Fefen vai depender do preço do gás

Arrendatária está mapeando os investimentos necessários para a retomada da produção

A retomada da produção de amônia e ureia pela Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Laranjeiras (SE), vai depender do acesso a gás natural a preço competitivo. A previsão é de Marcos De Marchi, presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Entrevistado, nesta segunda-feira (2), pelo jornal Valor Econômico, o empresário também defendeu celeridade do governo federal na implementação das reformas, para estancar o processo de degradação experimentado em especial pela indústria química.

Sobre a reabertura das Fafens de Sergipe e da Bahia, Marcos De Marchi frisou sem rodeios ao Valor: “A Unigel acaba de arrendar as duas plantas de fertilizantes nitrogenados da Petrobras. Mas a premissa para o êxito [do projeto] está baseada no acesso a gás natural a preço competitivo”. No mercado brasileiro, o gás, que é usado como matéria-prima e energia no setor, custa até quatro vezes mais que o insumo nos Estados Unidos. De Marchi está esperançoso no anunciado do programa Novo Mercado de Gás, um pleito da indústria química junto aos últimos quatro governos federais.

Negócio de R$ 177 milhões

A empresa Proquigel Química S.A arrendou as duas Fafens por 10 anos, renovável por igual período. Além das fábricas, o arrendamento inclui os terminais marítimos de amônia e ureia no Porto de Aratu, na Bahia ao um preço de R$ 177 milhões. A expectativa dos governos de Sergipe e as Bahia é que as duas unidades, que se encontram em hibernação desde o início do ano,  voltem a operar,  gerando novos empregos e atraindo investimentos.

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