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Fuga coletiva deixa sertão apavorado

Desde a fuga de 20 presos da Penitenciária de Nossa Senhora da Glória, ocorrida sábado à noite, que a população do semiárido sergipano está amedrontada, pois a Polícia suspeita que a maioria deles ainda esteja na região. O Pelotão da Caatinga tem orientado as pessoas a não abrirem suas casas para estranhos e que informem à Polícia sobre qualquer movimentação suspeita. Dois fugitivos foram presos ontem à tarde na BR 101, em Carmópolis, quando tentavam atravessar o Rio São Francisco com destino a Alagoas.

Para reforçar a segurança nos presídios e ajudar a Polícia na caça aos fugitivos, o governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB) já solicitou reforço da Força Nacional ao Ministério da Justiça. Na próxima segunda-feira, Chagas conversará com o ministro Eduardo Cardozo para pedir urgência no envio dos policiais para Sergipe. PMs envolvidos nas buscas aos fugitivos acreditam que a maioria está no sertão e no Baixo São Francisco porque sabem que por estas regiões é mais fácil chegar em Alagoas e na Bahia.

Princípio de rebelião

Ontem, menos de 24h depois da fuga dos 20 presos, que resultou na morte de um agente prisional e ferimentos em outros dois, detentos do Presídio de São Cristóvão Cristóvão tentaram se rebelar em protesto contra a suspensão das visitas. A Polícia conseguiu conter o princípio de levante, mas o clima é de tensão em todos os presídios do Estado. Foi justamente o “batendo grade” verificado na Penitenciária de São Cristóvão que levou o secretário da Justiça, Antônio Hora, a propor que o governador pedisse o reforço da Guarda Nacional.

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