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Forró Caju já era

A alegria do concorrido Forró Caju vai ficar apenas na lembrança dos sergipanos e turistas

A Prefeitura não vai realizar o Forró Caju por falta de recursos. A informação de que a festança já era, foi dada pelo deputado federal André Moura (PSC), líder do governo no Congresso. Ele disse que conseguiu liberar para o evento uma emenda no valor de R$ 1,4 milhão do Ministério da Cultura, mas a Prefeitura não poderá dispor do dinheiro porque não tem certidões fiscais positivas.

Entrevistado na TV Atalaia, André Moura ressaltou seu empenho para liberar a emenda, porém lamentou que o dinheiro não possa ser liberado. A Prefeitura está sem certidões positivas desde a administração passada por ter deixado de aplicar o mínimo de 25% dos recursos previstos para a Educação, além de não descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. André revelou, ainda, que parte dos recursos que seriam destinados a Aracaju serão repassados para cidades como Estância, Areia Branca e Itaporanga D’Ajuda.

Sem o Forró Caju, os aracajuanos e turistas, que vêm a Sergipe nesta época do ano, terão que se contentar com os festejos juninos do “Araiá do Povo”, na Orla de Atalaia, do Gonzagão, no bairro Augusto Franco, e do “Araiá do Arranca Unha”, no Centro de Criatividade, no bairro Cirurgia. No interior do estado as festas de São João mais animadas ocorrem em Estância, Areia Branca e Itaporanga D’Ajuda. Os festejos em homenagem a São Pedro vão ocorrer com maior brilho em Capela, onde se realiza a Festa do Mastro, e em Socorro, que promove o animado Forró Sirí.

Prefeito explica

O prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) concedeu entrevista coletiva para anunciar que o Forró Caju não ocorrerá por falta de recursos. Diferente do que revelou André Moura sobre a falta de certidão fiscal positiva, o comunista disse que, até o início da tarde desta quarta-feira, o R$ 1,4  milhão prometido pelo Ministério da Cultura ainda não havia aparecido como liberado no Portal de Convênios do Governo Federal. “Não colocaria um único real da Prefeitura no evento junino, pois quando a gente está em crise a primeira coisa que corta é festa”, frisou Nogueira.

 

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