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Romeiros de Carira e Glória morrem na volta de Juazeiro

Os caminhões se chocaram no km 305 na BR-316, em Floresta (PE)

Quatro mortos e cinco feridos foi o saldo da colisão ocorrida nesta segunda-feira (2) entre dois caminhões. Um transportava cerâmica e o outro romeiros de Carira e Nossa Senhora das Glória, que estavam retornando de Juazeiro do Norte (CE) onde acontece a festa em louvor a Padre Cícero Rumão. O acidente aconteceu no km 305 na BR-316, em Floresta (PE).

Até agora já foram identificados três dos quatro mortos: Izeilto Venâncio Neto, 68 anos, Lucas Santos Almeida, 19 anos, e Berneilda Lúcia Passos, 68 anos. De acordo com policiais de Floresta, entre os feridos está uma criança, em estado muito grave, pois levou uma forte pancada na cabeça. Os dois motoristas evadiram-se do local, mas a Polícia suspeita que a colisão ocorreu porque o caminhão transportando cerâmica invadiu a pista contrária, atingindo o outro pela lateral esquerda.

A romeira Maria Elena, 68 anos, foi uma das vítimas do acidente. Entrevistada pelo Blog do Elvis, de Floresta, ela disse que na hora gritou por Nossa Senhora de Aparecida e pediu socorro para ela e os outros romeiros. A idosa e cerca de outras 10 pessoas são da cidade de Carira (SE). Eles estavam na carroceria do caminhão no momento do acidente.

“Uma das pessoas que morreu era minha amiga (Berneilda Lúcia Passos). Ela tinha completado 68 anos ontem (01)”, lamentou Elena, que diz ter visto tudo na hora do acidente. “Eu estou acreditando, mas sem acreditar em tudo que aconteceu. Minha família já tem um histórico de mortes. Eu só estou viva por que a vontade de Deus é boa. Seja feita a vontade de Deus”, completou a mulher, que já viajou mais de 60 vezes para a romaria em Juazeiro do Norte.

Segundo Elena, dois rapazes que morreram viajavam com o grupo de romeiros pela primeira vez. “A dor que estamos sentindo não é pouca não. Nesse momento difícil eu só tenho meus filhos, netos e amigos pra me ajudar”, completou Maria Elena aos prantos.

Com informações do Blog do Elvis/Floresta (Crédito Grupo WatsApp Jornalismo Investigativo)

 

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