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Polícia explica investigação sobre lixo

O delegado Daniel Nogueira disse que a investigação está em curso e não tem prazo para acabar

O Departamento de Repressão aos Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) apresentou nesta quarta-feira (22), detalhes da operação Babel, que resultou no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em duas empresas. A operação teve como alvo de investigação a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) e a Torre Empreendimentos, suspeita de firmar contratos com possíveis irregularidades para o serviço de coleta de lixo em Aracaju.

Essa primeira etapa da operação foi realizada com intuito de reunir informações para que as investigações possam prosseguir e, desta forma, comprovar ou rechaçar as suspeitas sobre os serviços prestados, os contratos em execução e os que já foram executados.

A investigação teve início no dia 15 de setembro do ano passado, a partir das denúncias feitas pela Empresa Cavo contra a concorrente Torre, para apurar uma suspeita de fraudes na medição de lixo coletado em Aracaju no período de 2013 e 2016. Na sequência, foi a vez de apurar as denúncias feitas pela empresa Torre contra a Cavo, mas o procedimento foi arquivado por falta de provas.

A Emsurb também formulou uma notícia crime, dando conta de que haveria uma suspeita de superfaturamento na origem desse contrato que se deu em 2010. “Houve um período de 2010 a 2015 e depois uma prorrogação por mais 12 meses. Apenas no ano passado, em março, com a conclusão do prazo de vigência do contrato foi celebrado um novo contrato emergencial e nesse contrato restou vencedora a empresa Cavo”, explicou o delegado Gabriel Nogueira.

Segundo ele, a partir das investigações, o inquérito passou a ter três eixos: uma possível fraude na medição, no faturamento e um suposto direcionamento ou fraude na contratação emergencial. “Ainda estamos em fase de inquérito, então, não é possível afirmar neste momento se já há culpados ou envolvidos ou indiciados. A investigação está em curso e vamos fazer com bastante tranquilidade com o objetivo de conclui-la, para que ao final possamos efetivamente dar uma resposta se houve ou não esses crimes que foram apontados”, ressaltou Gabriel Nogueira. Ele não sabe quando o processo será concluído.

Sobre as investigações, o delegado-geral Alessandro Vieira afirmou que todos os documentos, computadores e celulares ainda estão sendo analisados, inclusive, a documentação envolvendo o contrato emergencial do qual a Torre foi classificada como vencedora e também os contratos assinados pela PMA com a Cavo. “Esperamos detalhar em breve a conclusão do caso para prestar maiores esclarecimentos a sociedade”, finalizou.

Fonte e foto: Ascom/ SSP 

 

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