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Seca deixa produtores sem água para os animais

O secretário também destacou sua preocupação com a carêcia de ração animal

O período de estiagem em Sergipe foi comentado pelo secretário estadual da Agricultura, Esmeraldo Leal, durante entrevista para à TV Alese. Segundo ele, a situação é preocupante, mas o estado é muito bem servido em adutoras e a área efetiva do semi-árido é menor que em outras partes do país e com isso, os impactos da seca têm sido menores. E que a maior preocupação tê sido com a escassez de água para os animais.

“A nossa bacia leiteira tem se preparado ao longo dos anos para conviver com esse momento de estiagem; há um processo de adaptação que diminui o impacto. Nós estamos sim um momento difícil, mas pela própria cultura do nosso povo e pelas condições que o Estado tem dado, está havendo superação e a demonstração de que é possível passar por essa fase com a cabeça erguida e continuar produzindo”, entende.

Esmeraldo Leal ressaltou que os municípios mais impactados no Alto Sertão, são atingidos em todos os momentos de seca no Nordeste, mas formam a maior bacia leiteira de Sergipe. “A nossa produção de leite no Alto Sertão é altíssima, se comparando com outros Estados como o Paraná e o Rio Grande do Sul. “Há impactos, mas o sertanejo demonstra que está produzindo bem. Nós somos o Estado com mais de 600 mil litros de leite por dia saIndo do Semi-Árido. É de fato uma grande bacia leiteira o que faz com que os municípios possam continuar produzindo”, ressalta.

O secretário destacou um preocupação com a ração animal. “Há uma forte produção de milho e por ser uma monocultura intensa na região Semi-árida do Estado, tem implicações. Em 2016 tivemos redução de chuvas no período de inverno. Em junho choveu muito pouco, mas o que a gente orienta e a Emdagro tem feito isso de forma intensa  é a implantação de programas como o Mais Palmas, pois quem trabalha com gado, precisa além do milho, que a palma entre forte, por ser uma importante fonte de alimento e de água. Somos um estado servido de adutoras, o que permite suprir as necessidades, portanto, o nosso maior problema é com a água para os animais”, explica.

Fonte: Ascom/ALESE

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