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Hoje tem Encontro de Mulheres na Roda de Samba

Em Sergipe as rodas de samba acontecem em Aracaju São Cristóvão

Neste sábado (10), mais de 70 cantoras e instrumentistas se reúnem no 5° Encontro Nacional e Internacional de Mulheres na Roda de Samba. Sergipe participa pelo quarto ano consecutivo do evento, que acontece simultaneamente em dezenas cidades de todo o Brasil e exterior, para fortalecer a participação feminina na música e fomentar a ocupação de espaços pela mulher no samba. A grande homenageada deste ano será Tia Surica da Portela, cantora e intérprete de samba-enredo, matriarca da velha-guarda da Portela, primeira mulher a se tornar presidenta de honra da escola.

Clique na imagem para ampliar (Foto: Vivi Tavares/divulgação)

Em Sergipe duas rodas acontecem, sendo uma em Aracaju e a outra em São Cristóvão. Na capital sergipana o evento tem em novo horário e local: na Praça Fausto Cardoso, a partir das 14h, dentro da programação do Natal Iluminado, homenageando Dona Nadir da Mussuca. Em São Cristóvão, a roda será realizada no Café São Francisco, a partir das 17h, homenageando Dona Acácia, das Caceteiras do Mestre Rindu.

Mulheres homenageadas

De acordo com Gislene Souza, integrante da banda Samba de Moça Só e da organização do Coletivo Sergipano Mulheres no Samba, a homenagem a figuras femininas que marcaram o samba já é uma tradição do evento. “A cada ano, uma sambista é homenageada pelo Encontro: foi Leci Brandão em 2019, Elza Soares em 2020, Alcione em 2021 e, em 2022, será Tia Surica da Portela. Mas nós também fazemos questão de homenagear mulheres que são referência em Sergipe e, este ano, iremos reverenciar duas grandes mulheres que fizeram história na cultura popular, que são Dona Nadir e Dona Acácia”, comenta.

Além de cantoras e instrumentistas, o encontro tem a participação de profissionais das equipes técnica, nas áreas de audiovisual, mídias sociais, designer e fotografia; e de produção. Como no ano passado, inscrições foram abertas para democratizar a participação. “Nosso objetivo é justamente agregar cada vez mais mulheres a esse movimento, que vem criando uma linda rede de apoio e intercâmbio cultural entre as artistas, profissionais da cultura e o público, aumentando a força feminina no samba e na música em geral”, afirma Maria Cristina, cantora, compositora, psicóloga e membro da organização do Coletivo.

Foto Fernando Correia/divulgação

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