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Estudo avalia qualidade de vida dos idosos ribeirinhos

Estudo já analisou condições de saúde e a qualidade de vida dos idosos

Uma pesquisa desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) está analisando a qualidade de vida de idosos que frequentam grupos de convivência na região baixo São Francisco. O coordenador do projeto e doutor em Ciências da Saúde, Roberto Jerônimo dos Santos, afirma que os estudos são importantes para a elaboração de políticas públicas voltadas para os idosos.

Durante a primeira etapa do projeto, o coordenador Roberto Jerônimo fez um acompanhamento das condições de saúde e percepção da qualidade de vida dos idosos. “Percebemos que os idosos que têm maior percepção de qualidade de vida são justamente aqueles que moram com mais gente em casa. São idosos que não usam medicamentos. Não têm limitação física e possuem uma melhor percepção corporal sobre si mesma. Como eram idosos de grupo de convivência, estamos acreditando que a participação desses idosos nesses grupos favorece essa melhor percepção”, pontuou o pesquisador.

O pesquisador Jerônimo explica que a população de idosos está aumentando a cada ano, sendo necessário políticas públicas para atender a esses idosos. O professor afirma que levantamentos apontam que idosos estão se afastando cada vez mais da sociedade.

“Muitos idosos estão cada vez mais se afastando da sociedade e defendemos que os grupos de convivência são fundamentais para essa readequação do idoso. A literatura mostra várias possibilidades: a própria percepção de não conseguir acompanhar o ritmo muitas vezes da nova geração, a própria tecnologia, por outro lado, assusta o idoso. Ele vai se isolando, por outro lado, esses grupos de convivência que eram religiosos, hoje já se modificaram e têm oferecido essa readequação desse idoso ao dia a dia”, explica.

Importância do estudo

O professor Roberto Jerônimo lembra que Brasil não é um país jovem e que em 2050 será o país mais populoso do mundo, embora se tenha legislações e o estatuto do idoso, ainda falta uma visão social para o idoso. O estudo está sendo realizado com 134 idosos em 11 municípios.

“Nós próprios grupos de convivência temos que trabalhar essa questão. Em casa temos 80% dos focos de acidentes com idoso e que a região que ele mora também contribui. Por outro lado, os idosos que vivem em grupos de convivência têm maior autonomia. Precisamos mostrar que o idoso existe e ele está na sociedade, mas não estamos preparados ainda. Queremos com esse estudo subsidiar essas ações de políticas públicas”.

Fonte e foto: AscomFapitec/SE

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