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Desabastecimento de remédios se agrava

A falta de remédios é motivada pela falta de insumos

O desabastecimento de medicamentos “se agrava”, de acordo com entidades médicas brasileiras. Ocitocina, amicacina, atropina, neostigmina e dipirona, analgésico anti-inflamatório, estão entre os remédios em falta nos estabelecimentos hospitalares do país, segundo as instituições.

Pelo menos seis entidades já enviaram um ofício ao Ministério da Saúde alertando sobre a escassez dos medicamentos e pedindo que medidas para sanar a crise. Em nota, a pasta informou que trabalha em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entidades municipais e estaduais e indústrias farmacêuticas para apurar as causas e tomar ações emergenciais para resolver o desabastecimento.

As instituições que pedem auxílio ao Ministério da Saúde são: Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Instituto para Práticas Seguras no Uso de Medicamentos (ISMP), Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente (REBRAENSP), Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH) e Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP).

Desabastecimento na atenção básica

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também se manifestou sobre a falta de medicamento no Brasil. “Estamos em contato com os gestores municipais e, de acordo com os monitoramentos realizados periodicamente, o cenário de desabastecimento se agrava, já sendo percebido nos serviços da Atenção Básica”, disse o comunicado divulgado na quarta-feira (8).

Ainda de acordo com o Conasems, o desabastecimento de medicamentos de “alta essencialidade” leva à desassistência de grande parte da população brasileira, principalmente aqueles que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS).

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) confirmou à CNN a escassez de medicamentos nos estabelecimentos hospitalares. A entidade afirmou que pediu explicações às autoridades responsáveis e “continua monitorando a situação junto às secretarias estaduais de saúde”.

Fonte: Portal CNN

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