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Confederação inicia trabalho com ginastas de 13 e 14 anos

As selecionadas vão treinar Centro de Treinamento de Ginástica Rítmica

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) conclui, nesta quinta-feira (9), o primeiro Estágio de Treinamento de Ginástica Rítmica de 2022 da Categoria Juvenil (13 e 14 anos). As atletas estão recebendo treinamento coletivo via plataforma zoom. Com base no rendimento da primeira etapa, serão convocadas as ginastas para a segunda etapa de treinamento virtual, que ocupará o período entre os dias 17 e 23 deste mês. Depois, de 13 a 20 de março, as atletas que mais se destacarem participarão do treinamento presencial, que será realizado no Centro de Treinamento de Ginástica Rítmica da CBG, em Aracaju.

O objetivo é reforçar o trabalho de preparação física e técnica das ginastas, de forma a complementar a equipe juvenil individual, que será monitorada para as competições seguintes. O treinamento presencial servirá como processo seletivo para formação da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica de Conjunto para o Campeonato Pan-Americano. Serão selecionadas sete ginastas.

“Em junho, as atletas selecionadas vão competir no Campeonato Pan-Americano (em junho ou julho). Depois continuaremos monitorando essa equipe. Teremos o Campeonato Sul-Americano, em outubro, na Colômbia, e o Mundial Juvenil, que será realizado em 2023”, explica Juliana Coradine, treinadora da Seleção Brasileira Juvenil.

Geração prejudicada

Segundo Juliana, embora essa geração tenha sido prejudicada pela pandemia, que as afetou durante uma etapa importante de seu desenvolvimento como atletas, a dedicação das ginastas e o empenho da CBG têm atenuado esse prejuízo. “O comprometimento e o trabalho sério dos treinadores junto aos seus clubes, e também as ações realizadas pela Confederação, tornaram possível que as ginastas reúnam hoje boa qualidade técnica, mesmo com as dificuldades que tiveram para treinar nos últimos dois anos. Temos talentos espalhados por todo o Brasil”.

A treinadora observa ainda que o olhar da CBG, voltado para as categorias de base, é crucial para que a GR do Brasil mantenha seus excelentes resultados – ou até que os melhore. “O investimento nas categorias de base é fundamental importância para manter e melhorar o desempenho do Brasil nos próximos anos. Essas ginastas estarão muito bem preparadas para chegar à Seleção Brasileira adulta, o que vai facilitar o trabalho”.

Márcia Aversani, Coordenadora Técnica de Ginástica Rítmica da CBG, acredita que o futuro da modalidade está sendo bem encaminhado no Brasil. “O Brasil está hoje numa boa posição. É o oitavo melhor time de GR do mundo. Com esse trabalho, as ginastas que subirão da categoria juvenil para a adulta já estarão preparadas para o estilo, o ritmo e as exigências de trabalho requeridos. A categoria juvenil veio oficialmente para ficar. Não tenho mais como vislumbrar o prolongamento do bom trabalho da nossa GR sem o investimento na categoria juvenil”.

A Coordenadora lembra que, graças ao trabalho virtual de 2020, a CBG conseguiu mapear as ginastas mais destacadas das categorias de base e seguiu trabalhando com elas em 2021. “Graças a esse esforço, conseguimos chegar a um excelente resultado na primeira edição dos Jogos Pan-Americanos Júnior, de Cáli, na Colômbia. Foram dez medalhas, sendo quatro de ouro. Mesmo com todas as dificuldades da pandemia, conseguimos acompanhar nossas atletas. Agora, em 2022, começamos a acompanhar, no nosso radar, as ginastas de 13 e 14 anos”.

Fonte: Ascom da CBG

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