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Cauê: barrar jornalistas foi equívoco do Cerimonial

As jornalistas Wanessa Fortes e Iracema Corso após terem sido barradas

O secretário de Comunicação de Aracaju, Carlos Cauê, afirmou ter sido um equívoco do Cerimonial impedir o acesso das jornalistas Wanessa Fortes e Iracema Corso à coletiva de imprensa concedida, nesta sexta-feira (29), pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) visando anunciar um reajuste salarial para os servidores. Em nota pública, a Central Única dos trabalhadores (CUT) e o Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor) acusaram a Prefeitura de adotar “uma postura antissindical, pois ambas trabalhadoras escrevem matérias e reportagens que alimentam os portais da CUT e do SINDIPEMA”.

Cauê está apurando quem deu a ordem para barrar as jornalistas à coletiva

“Não concordamos com o que aconteceu. Tanto isso é verdade que jamais um jornalista foi impedido de ter acesso às entrevistas organizadas pela Secretaria de Comunicação, nem aos eventos da Prefeitura”, revela Carlos Cauê. Ele disse, ainda, que está apurando o que levou o Cerimonial decidir isoladamente por barrar as jornalistas da CUT e do SINDIPEMA. “Ora, era do nosso interesse divulgar o reajuste salarial concedido pelo prefeito aos servidores”, frisou.

Reajuste e gratificação

A entrevista coletiva foi convocada para o prefeito da capital para anunciar um reajuste salarial de 5% para todos os servidores municipais. Pela proposta apresentada, o benefício ocorrerá de maneira linear e contemplará ativos, aposentados, pensionistas, temporários e cargos em comissão. Além disso, para os profissionais do Magistério, foi criada uma gratificação especial, com aumento de 53% a 98% nos vencimentos. Para os servidores da Saúde, haverá um novo reajuste de 5% em outubro. O reajuste salarial terá um impacto anual de R$ 145 milhões.

Veja, abaixo, a nota da CUT e do Sindijor

A Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) e o SINDIJOR/SE (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe) repudiam a atitude da Prefeitura Municipal de Aracaju que, de forma antidemocrática e ferindo a liberdade de imprensa, não permitiu que as jornalistas Wanessa Fortes e Iracema Corso participassem da Coletiva de Imprensa convocada pelo Prefeito Edvaldo Nogueira na manhã desta sexta-feira, dia 29 de abril.

Além de ferir a liberdade de expressão, ao impedir a entrada das jornalistas na Coletiva de Imprensa, a Prefeitura adota uma postura antissindical, pois ambas trabalhadoras escrevem matérias e reportagens que alimentam os portais da CUT e do SINDIPEMA. Desta forma, a Prefeitura de Aracaju vetou a produção de notícia e apuração das informações sob a perspectiva da CUT e do SINDIPEMA, contribuindo para uma comunicação unilateral, restrita, mais pobre e extremamente autoritária.

A própria Constituição Brasileira garante ao jornalista livre acesso a qualquer informação de interesse público. Se a entrevista é coletiva, entende-se que sejam divulgadas informações de interesse público. Portanto, ao escolher quais jornalistas devem ter acesso à informação, a Prefeitura transforma o que era para ser uma Coletiva de Imprensa numa reunião para poucos.

Comunicação não se faz só com propaganda e publicidade, mas através do diálogo envolvendo diferentes vozes da sociedade aracajuana.

O desrespeito às profissionais durante sua jornada de trabalho acontece às vésperas do Dia Internacional dos Trabalhadores, 1º de Maio, prova de que a gestão municipal de Aracaju não tem qualquer consideração por quem trabalha e constrói a cidade diariamente”.

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