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Prédio antigo de Aracaju não foi demolido

O enorme guindaste derrubou apenas uma pequena parte do lado direito do prédio

Apenas uma pequena parte do que resta do antigo prédio da Loja A Fonseca, no centro de Aracaju, foi demolida neste domingo (5). No entendimento da Defesa Civil Municipal, a demolição da torre do canto direito da fachada deixou claro que o risco de desdabamento da estrutura não passa de 5%. Mesmo a contragosto dos proprietários do imóvel, que queriam demolir toda a parte do superior “para não cair na cabeça do povo”, o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Sílvio Prado, achou por bem suspender a operação. Por conta dos trabalhos, o tráfego de veículos no centro da cidade foi alterado.

A demolição parcial da estrutura do prédio, construído em 1910, atendeu a uma sentença emitida pelo juiz de Direito Anderson Clei Santos Rochão, da 3ª Vara Cível. Para tanto, diversos órgãos municipais foram mobilizados para atuar com todo o aparato necessário à execução da eliminação dos riscos existentes na edificação. Após o enorme guindadeste derrubar a torre do canto direito do imóvel, o secretário entendeu que não havia risco de desabamento.

Etilo eclético

Vários arquitetos e arquitetas que acompanham a operação, todos favoráveis à restauração do imóvel secular, também afirmaram que a estrutura não corre risco de ruir. O prédio onde funcionava a casa comercial A Fonseca é uma edificação do início do século 20, faz parte do Anexo XI do Plano Diretor de Aracaju, possuindo proteção legal. Com estilo eclético é representante do investimento privado na consolidação centro comercial da capital sergipana.

“Desde 2017 a Defesa Civil de Aracaju acompanha o processo judicial com relação aquele prédio. Na audiência do último dia 2 de maio, com base nas exposições de relatórios apresentados sobre o risco de colapso de parte da estrutura, o juiz determinou que fosse feito o colapso parcial da estrutura, para eliminação do risco em sua integralidade, cabendo ao proprietário arcar com os custos dessa execução de demolição parcial como também da restauração de toda a fachada do prédio, posteriormente”, explica o secretário municipal da Defesa Social e da Cidadania, tenente-coronel Silvio Prado.

Texto e fotos: Destaquenoticias

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13 Comments

  1. Adriana Silva disse:

    Os proprietários demonstraram a preocupação num desabamento que resulte em acidente com os pedestres; órgão responsável não aceitou. Depois vao procurar culpados

  2. RAIMUNDO COUTINHO disse:

    Os proprietários deveriam ser obrigados a restaurar a edificação.

  3. Marcio Monteiro disse:

    Estão de parabéns todos os envolvidos na preservação das fachadas que ainda resistem ao tempo na rua da Frente. Infelizmente a força da ganância não impediu que proprietários de outros imóveis na região transformassem prédios históricos em estacionamentos precários, verdadeiros cacetes armados, que só enfeiam o Centro da capital!
    Cabe ao Poder Publico cobrar dos proprietários a realização de obras visando a segurança e manutenção das fachadas dos imóveis!
    E o Casarão do Parque, INSS e Palace quando serão demolidos ou requalificados?

    • ANTONIO NARCISO MESSIAS disse:

      Até que ponto chegamos ,uns gestores feito em laboratório não sabem nada de prédio históricos, aliás sabem dizerem eu sou secretário , eu sou chefe.

  4. Thiers disse:

    Um alto valor gasto p manter cecretarias e órgãos C um monte d funcionários Q quando precisamos ficam fazendo corpo mole p trabalhar

  5. Aline disse:

    Deveria ter uma lei mais severa para esses que se dizem proprietário e não zelam de seus imóveis,e como tantos outros como o antigo prédio do INSS,o antigo hotel palácio etc,estão há décadas se acabando enquanto poderia dar moradia a quem precisa já que os seus respectivos donos não precisam deles porque se precisa se não estariam neste estado de ruínas …

  6. Junior Mérito disse:

    O bom seria se estivessem trabalhando para restaurar esses prédios que são lindos, verdadeiras obras de arte, e que fazem parte de nossa história! Infelizmente, o poder público não demonstra muita preocupação com isso. Mas, poderiam fazer parcerias com a iniciativa privada para restaurar, e viabilizar a utilização do espaço para fins diversos, já que estão localizados em uma das áreas mais atrativas da nossa cidade.

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