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Alckmin e Aécio se bicam por causa de Amorim

Aliados de Alckmin acusam Aécio de ajustar o PSDB aos interesses do seu projeto político

A retirada do PSDB sergipano do vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado, não agradou ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo publica hoje o jornalista Josias de Souza em seu blog na Folha de São Paulo, o governante tucano se desentendeu com o senador Aécio Neves (PSDB) porque este entregou o diretório estadual do partido ao também senador Eduardo Amorim (PSC). Veja, a seguir, o que escreve o articulista da Folha:

“Geraldo Alckmin e Aécio Neves tornaram-se um desentendimento esperando para acontecer no ninho do tucanato. Ambos ambicionam a vaga de candidato do PSDB à próxima sucessão presidencial. Imaginou-se que pegariam em lanças apenas depois das eleições municipais de 2016. Mas o ambiente interno do partido degrada-se prematuramente, bem antes do previsto.

Longe dos refletores, os partidários de Alckmin acusam Aécio de utilizar a presidência do PSDB para ajustar a estrutura partidária aos interesses do seu projeto político. Por exemplo: em Sergipe, a presidência do partido foi retirada de José Carlos Machado, vice-prefeito de Aracaju, para ser entregue a um advogado chamado Pedrinho Barreto, que acaba de trocar o PR pelo PSDB.

Por trás do destituído Machado estava o prefeito de Aracaju, João Alves (DEM), simpático às pretensões políticas de Alckmin. Na retaguarda de Pedrinho Barreto está o senador sergipano Eduardo Amorim, convidado por Aécio para trocar o PSC pelo PSDB, com o propósito de preparar a legenda para as eleições de 2016 e, sobretudo, de 2018.

Em privado, Alckmin queixou-se a integrantes do seu grupo da pouca visibilidade que teve nos últimos comerciais que o PSDB levou ao ar em rede nacional de rádio e tevê. Acha que Aécio dividiu a vitrine eletrônica de maneira desproporcional, autoconcedendo-se um espaço maior que o cedido a outros grão-tucanos.

O PSDB vive em dois universos. No oficial, os líderes tucanos jamais discutem. No paralelo, eles quase nem se falam. Quando conversam, se desentendem falando o mesmo idioma.”.

Fonte: Folha de São Paulo (Crédito/poderonline.ig.com.br)

 

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