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Visita à produção de pimenta-do-reino anima irrigantes

A visita em Arauá ocorreu na propriedade do empresário Hugo França

Produtores do Perímetro Irrigado Piauí, em Lagarto, fizeram visita técnica em uma produção comercial de pimenta-do-reino no município de Arauá, no dia 27 de janeiro. Organizado pelo escritório da Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro) no Pólo Agrícola, a viagem tem como objetivo a introdução da atividade também nos lotes dos produtores assistidos pela Empresa, assimilando as técnicas e conhecendo os insumos, em uma propriedade que fica no mesmo Estado e que já colhe bons resultados.

Gilvanete Teixeira, gerente do Perímetro Piauí, explica que esta não é a primeira vez que os agricultores estão tentando cultivar a Pimenta-do-reino no Pólo de Irrigação. “Noutra oportunidade, alguns desses agricultores foram até o Sul da Bahia visitar uma produção e até tivemos a visita de um dos produtores acostumados com o cultivo, que esteve em Lagarto para explicar melhor como era feito o cuidado com as mudas. Mas por não se atentarem, talvez, com o cuidado necessário com a aquisição de mudas com vendedores cadastrados, os primeiros pés plantados não foram muito bem sucedidos”, relatou.

A visita em Arauá ocorreu na propriedade do agricultor Hugo França. Para ele, a principal vantagem está no preço do produto para a venda no mercado. “Você vender um quilo de pimenta por R$ 30, é algo extraordinário né? Mas não pode tirar só isso como parâmetro, pois a vantagem, a meu ver, é de ser uma cultura que você pode colher e te dá o privilégio de poder armazená-la, ou seja, você não está exposto ao mercado. A fruta como a Laranja, a Manga, a Uva, o Mamão, você colhe e está obrigado a aceitar o preço que o mercado paga”, avaliou o produtor que possui três mil pés da planta em plena produção.

Experiente irrigante pela Cohidro e que esteve na visita às plantações de Pimenta-do-reino em Arauá, foi Gidelson Gonçalves dos Santos. Ele é produtor de pimenta, no Perímetro Piauí das variedades Malagueta, Jalapeño, Biquinho e hoje também aposta no novo cultivo. Ele considera o negócio vantajoso, mas em que o planejamento e a paciência devem prevalecer. “A variedade é bastante lucrativa, mas é um investimento a longo prazo. Leva 3 anos para começar a produzir e depois segue dando frutos por mais 10 anos”, constatou.

Presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano considera que esta busca por inovação nos cultivos, por parte dos produtores irrigantes, é o combustível necessário para que eles cresçam na atividade rural. “É preciso buscar alternativas ao mercado para prosperar, nem tão pouco devem se limitar à monocultura e ficar refém dos preços. Para nós, é gratificante saber o quanto variada pode ser a produção em um único projeto de irrigação, como é o caso do Piauí, sempre com novidades que geram mais renda para estas famílias agrícolas, para quem dedicamos nosso trabalho na Empresa”.

Recepcionou também os produtores de Lagarto, na viagem à Arauá, o irmão do produtor de Pimenta-do-reino e técnico agrícola Rivaldo Lima França. Atuando como representante comercial de insumos agrícolas, foi ele quem trouxe a ideia do cultivo e aconselhou os visitantes. “Trabalho na área agrícola já há 30 anos, revendo ao Espírito Santo e Sul da Bahia, Juazeiro e Petrolina. Hoje, o ponto chave é ter acompanhamento técnico, não tem jeito não, não tem como fugir disso. E uma forma correta de começar é procurar um produtor de mudas e que tenha certificado e registro junto aos órgãos competentes, usar material de qualidade, tudo de boa procedência”, concluiu.

Fonte e foto: Ascom/Cohidro

 

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