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Sindicatos vão às ruas contra o impeachment de Dilma

O "Fora Cunha" também é bandeira da manifestação dos trabalhadores

Em defesa da democracia, contra a atual política econômica de ajustes fiscais que prejudicam trabalhadores e pela cassação do deputado Eduardo Cunha, pela reforma política, tributária, agrária e urbana, a democratização dos meios de comunicação e do Judiciário.É com estas bandeiras que a Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), sindicatos filiados e o movimento social organizado vão as ruas de Aracaju, na próxima quarta-feira (16)

Por considerar que não há qualquer base jurídica para a destituição da Presidenta da República e por compreender que a tentativa de impeachment não passa de uma movimentação oportunista de setores políticos em parceria com a grande mídia nacional, o vice-presidente da CUT/SE, Plínio Pugliesi reafirma que a central sindical vai somar seu grito de ‘Não ao Golpe’ às demais entidades do movimento social na manifestação desta quarta-feira. “A defesa da democracia é uma pauta valiosa, foi às custas da luta e vidas de muitos trabalhadores que este país foi redemocratizado e não abriremos mão dela”.

“Fora Cunha” é outra pauta importante da manifestação desta quarta-feira, pois além das contas na Suíça e da acusação de envolvimento em esquemas de corrupção, este foi um dos principais protagonistas do retrocesso político e social neste ano de 2015. Eduardo Cunha foi o defensor da terceirização generalizada do serviço publico, redução da maioridade penal e até a criminalização das mulheres que foram vitimas de abuso sexual.

Pugliesi frisa que a defesa da democracia não significa concordância com as políticas do Governo, pois os trabalhadores não estão satisfeitos com o ajuste fiscal e cobram o avanço da pauta trabalhista. “A estabilização da democracia é inegociável, os trabalhadores não podem abrir mão, mas é preciso avançar por mais direitos e mudar esta politica econômica desfavorável aos trabalhadores, por isso iremos às ruas lutar pela punição dos corruptos, democratização da comunicação, do Judiciário, reforma agrária e urbana, e reforma tributária com taxação das grandes fortunas”.

Fonte: Ascom/CUT

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