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Quem antecipar a escolha do assento do voo pagará mais

O principal motivo dos aumentos é o aumento do preço do combustível

As companhias aéreas aumentaram em cerca de 50% o valor cobrado do passageiro que quer escolher, com antecedência, o assento em que vai viajar. É um movimento semelhante ao registrado na tarifa por despacho de bagagem, como mostrou reportagem recente da rádio BandNews FM.

Clientes da Gol começaram a pagar, em fevereiro de 2018, tarifas de R$ 10 a R$ 20 para marcar assento tanto em voos nacionais quanto internacionais; em outubro, houve reajuste de 50%, para R$ 15 e R$ 30. Na Azul, os valores atuais vão de R$ 15 ou R$ 20 – um aumento de pelo menos 50% ante dos R$ 10 cobrados no início, em maio de 2018.

A Latam começou a cobrar pela marcação de assentos em voos nacionais em outubro do ano passado; dependendo da categoria da passagem, é preciso pagar, atualmente, R$ 15 a R$ 25. Nesta semana, também implantou a tarifa para rotas internacionais, em que cobra de R$ 22 a R$ 75.

Clientes ainda não se habituaram à cobrança por assentos normais, que não oferecem nenhum conforto adicional. “O espaçamento entre uma poltrona e outra é péssimo”, diz um passageiro ouvido pela reportagem. “No meu caso, esse custo adicional acrescentaria R$ 120 no valor da minha compra, e o preço da passagem não baixou.”

A cobrança pela marcação é classificada pelo Procon de São Paulo, dirigido por Fernando Capez, como ilegal. “Discordamos veementemente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Não há base jurídica para impor esse custo ao consumidor.”

As reclamações sobre marcações de assentos estão em alta no site Reclame Aqui: passaram de 852, em 2017, para 1.001, em 2018; só em janeiro deste ano, já foram 125.

 

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