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Pesquisa sobre derramamento de óleo rende homenagens

Os pesquisadores que trabalham no acompanhamento do derramamento de óleo que afeta a costa do Nordeste, especialmente de Sergipe, desde setembro do ano passado tiveram o trabalho reconhecido e foram duplamente homenageados na manhã desta segunda-feira, 2, pela Universidade Federal de Sergipe e pela Procuradoria da República em Sergipe.

Durante um café da manhã, o reitor Angelo Antoniolli repassou para eles a cópia de uma Moção de Louvor aprovada por unanimidade pelo Conselho do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (Conepe) e o procurador da República Ramiro Rockenbach, da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, entregou um Certificado de Reconhecimento Público. A Moção foi proposta pelo professor Lucindo Quintans, pró-reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e conselheiro do Conepe. O vice-reitor Valter Joviniano também esteve presente.

Foram homenageados os pesquisadores responsáveis pelas análises de monitoramento referente à contaminação da água e do pescado: Carlos Alexandre Borges Garcia, coordenador do Laboratório de Tecnologia e Monitoramento Ambiental, Damião Assis, do Departamento de Biologia, Maria Terezinha Santos Leite Neta e Rafael Donizete Dutra Sandes, do Laboratório de Flavor e Análises Cromatográficas, e Silvânio Silvério Lopes da Costa, do Laboratório de Tecnologia e Monitoramento Ambiental.

“Destaca-se que toda análise realizada ocorreu com recursos financeiros próprios dos laboratórios, sem aporte de outras fontes de recursos, inclusive do próprio Estado de Sergipe. Portanto, é imensurável a contribuição destes pesquisadores à sociedade sergipana e que corrobora com a função da UFS, única universidade pública do Estado, em ser a casa da pesquisa, do ensino e da extensão do povo sergipano”, diz o texto da Moção, assinada pelo reitor Angelo Antoniolli.

“Nossos laboratórios não existem para atender meros caprichos ou desejos de professores, o trabalho está a serviço da qualidade de vida da nossa gente. É a Universidade cumprindo seu papel social e fazendo parte da solução”, reforçou o reitor, informando ao procurador do MPF da necessidade de buscar parcerias para garantir o funcionamento dos laboratórios.

A propósito, o pró-reitor Lucindo Quintans falou das limitações orçamentárias e sugeriu “saídas estratégicas”, como a conversão de parte das multas ambientais no financiamento dos laboratórios da área. “A UFS pode fazer muito mais. Com os poucos recursos que dispõem os nossos pesquisadores fizeram um grande bem à sociedade, principalmente aos mais pobres, como pescadores e catadores”.

O procurador Ramiro Rockenbach lembrou a dimensão do problema envolvido e do quanto é importante o trabalho de pesquisa: “Temos problemas seriíssimos e os danos foram muito grandes, ainda há muitas incertezas e questões não esclarecidas. Felizmente, temos os pesquisadores da UFS para nos ajudar”.

(Foto: Schirlene Reis/ Ascom UFS)

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