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Passatempo, de Carlos Cauê, estréia no Teatro Atheneu

O figurino do espetáculo desenha uma estética surreal

Os atores Ivo Adnil e Cícero Vieira estreiam o espetáculo Passatempo, texto do jornalista e publicitário Carlos Cauê, com direção de Sandro Américo. O espetáculo será apresentado, na próxima sexta-feira (5), no Teatro Atheneu, em Aracaju.

O espetáculo põe em cena dois personagens – Danton Peres, um ator idoso, já sem o afago das platéias e dos aplausos, e seu fiel valete Mimi, assistente devotado ao amigo e ídolo – que passam seus dias revisitando os personagens que o ator interpretou no passado, numa reinterpretação lúdica da arte e da vida, que fala de amizade, admiração e principalmente um profundo amor fraterno unindo os dois seres numa relação de mútua dependência.

No microcosmo de um apartamento, os dois reinventam a vida a partir de cada personagem revivido, fazendo esse meta-teatro reacender uma nova perspectiva da diversidade humana e um novo olhar sobre eles mesmos. O ator, que já não vive em completo contato com a realidade – mas tem lampejos de consciência de sua decadência – e o seu assistente simples e fundamental para a grandeza do outro, fazem de “Passatempo” uma reflexão profunda sobre a vida, o tempo, a velhice, o amor e, sobretudo, o teatro.

Na montagem, a direção conduz a ação cênica centrada no trabalho de ator – o ator em cena é o espetáculo. O corpo, a voz, o psíquico, o emocional. O figurino desenha uma estética surreal, como é quase surreal a ação dramática dos dois personagens desdobrando-se em outros personagens e superpondo camadas de realidade por onde se passa o tempo.

O espetáculo tem 75 minutos e conta ainda com composição de músicas de Sandro Américo e arranjos de Deidison Rocha, figurinos, cenários e maquiagem de Jully Somar, confecção de figurino de João Araújo, sonoplastia de Cristiano Oliveira, iluminação de Victor Pinto, preparador de voz Edgar Degas, direção de elenco de Irá Santtus e produção de Ivo Adnil.

Fotos: Divulgação

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