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Estudo revela que obesidade afeta 60% da população

O excesso de peso acomete mais de 60% da população

“Obesidade: conhecimento, cuidado e respeito!” é o mote da campanha lançada pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) visando conscientizar a população e eliminar preconceitos sobre o tema. Um levantamento sobre obesidade e gordofobia, feito pelas entidades em fevereiro passado, com 3.621 pessoas, revelou que 88% delas apresentavam excesso de peso, sendo 37% com obesidade grau 3.

A pesquisa constatou que oito em cada dez pessoas com obesidade já sentiram algum tipo de constrangimento devido ao excesso de peso. Mais da metade delas afirmou ser vítima de discriminação pelo menos uma vez ao mês. Revelaram ainda que é no ambiente familiar onde ocorrem mais episódios de constrangimento por causa do peso (72%). Em segundo lugar, aparecem as lojas e o comércio em geral (65,5%), seguidos por situações de discriminação no médico (60,4%) e no trabalho (50,7%).

Conhecimento e cuidado adequado

De acordo com o Ministério da Saúde, o excesso de peso acomete mais de 60% da população brasileira, sendo que cerca de 20% dos adultos já são obesos. Na avaliação da presidente do Departamento de Obesidade da Sbem, a endocrinologista Maria Edna de Melo, a única forma de conseguir minimizar o impacto da doença na saúde da população é por meio da ampliação do conhecimento sobre o tema e do oferecimento do cuidado adequado.

Para o vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Márcio Mancini, antes de ir para a escola, a criança obesa já tem uma certa estigmatização dentro da própria casa, “fruto de como as pessoas com excesso de peso são tratadas de modo geral”. Ele afirmou que “a piada sobre gordinho” é algo que a população ainda não considera como politicamente incorreto, mas como uma escolha individual da pessoa.

A discriminação em casa ocorre, principalmente, quando a família possui um filho com excesso de peso e outro magrinho, que compartilham o mesmo ambiente, a mesma alimentação muitas vezes, “mas a genética de um é diferente do outro”, disse Mancini.

Fonte e foto: Agência Brasil

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