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MST ocupa prédio público em Aracaju

Cerca de 200 manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta segunda-feira o prédio da Delegacia da Fazenda, localizado na praça Fausto Cardoso, centro de Aracaju. No final da manhã, os manifestantes deixaram o local. Segundo a assessoria de comunicação do MST, 10 estados mais o Distrito Federal tiveram os prédios do Ministério da Fazenda ocupados. Os atos ocorrem em Porto Alegre, Aracaju, Recife, Fortaleza, Florianópolis, Curitiba, Palmas, Porto Velho, João Pessoa e Salvador.

Além dos Ministérios, diversas outras mobilizações, como ocupações de terras, trancamento de rodovias e ferrovias e marchas pelas cidades estão ocorrendo pelo país. Ao todo, 16 estados estão mobilizados, além da capital federal Segundo os Sem Terra, o Movimento volta a denunciar a paralisação da Reforma Agrária no país com a realização de uma segunda Jornada de Lutas contra o ajuste fiscal do governo, que cortou quase 50% dos recursos da Reforma Agrária – de R$ 3,5 bilhões sobraram apenas R$ 1,8 bilhão.

O corte ameaça estagnar ainda mais o processo da Reforma Agrária, já que com menor orçamento fica ainda mais difícil do governo cumprir com o compromisso político assumido no início deste ano, de assentar 120 mil famílias acampadas no Brasil. De acordo Kelli Maffort, da coordenação nacional do MST, corte de investimentos em setores fundamentais como educação e saúde, além dos cortes nas políticas sociais, só atingem o setor mais pobre da população.

“Não podemos ficar ao lado do ajuste fiscal. Nosso compromisso é com o povo. Exigimos o assentamento de todas as famílias acampadas. Temos famílias há mais de 10 anos debaixo da lona preta e que são vítimas da violência do latifúndio e do agronegócio. É preciso que o governo elabore um Plano de Metas para assentar no mínimo 50 mil famílias por ano, no período de 2016-2018”, ressalta.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária realizada pelo MST em todo país. Durante toda essa semana todos os estados estarão mobilizados em luta permanente em defesa da pauta da classe trabalhadora camponesa.

Fonte: MST

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