MPE quer cassar o mandato da prefeita de Lagarto

A prefeita de Lagarto, Hilda Ribeiro (SD), está com  o mandato ameaçado. A depender do Ministério Público Estadual, ela será cassada por improbidade administrativa. Hilda assumiu a Prefeitura após a cassação do titular Valmir Monteiro (PSC), sob a acusação de ter praticado uma série de irregularidades na administração do município. Na ação civil pública impetrada na Justiça, o MPE acusa a prefeita de fazer contratações ilegais, burlar licitação, praticar dano ao erário, beneficiamento pessoal, entre outros atos inadequados à uma gestora.

Além da prefeita Hilda, o secretário de Esporte, Adriano Rocha Fontes, também é alvo da ação civil por conta da contratação de bandas para se apresentar na festa doo aniversário de Lagarto que a Prefeitura batizou de VI Encontro Cultural.

De acordo com o Ministério Público, a contratação das bandas Seeway (R$ 25 mil), Tô Nessa (R$ 10 mil) e Quinto Round (R$ 15 mil) aconteceu mediante os Procedimentos Administrativos de Inexigibilidade, somando um total de R$ 50 mil para os três grupos, a partir de contratos de prestação de serviço.

Além de pedir a cassação der Hilda Ribeiro, que é esposa do deputado federal Gustinho Ribeiro (SD), o Ministério Público solicita a devolução dos R$ 50 à Prefeitura. Também propõe a suspensão dos direitos políticos da prefeita de três a cinco anos e na proibição de contratar com o poder público por três anos. Resta saber se os argumentos e documentos apresentados pelo MPE vão convencer o Juízo.

Com informações do MPE