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Ministra diz ter sido presa em Aracaju

Damares Alves afirma não ter registros das três prisões dela

A polêmica Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, conta ter sido presa três vezes quando morou em Aracaju, até a década de 80. Segundo a ministra, a Polícia a deteve porque ela defendia meninos de rua. Entrevistada pelo jornal Valor Econômico, Damares disse que começou a cuidar de crianças de rua quando tinha apenas 12 anos de idade. Os garotos, conforme revela, saiam do interior para a capital de Sergipe em busca de comida e terminavam morando nas ruas, sofrendo todo tipo de maus-tratos.

Damares contou ao Valor Econômico que a sua última prisão foi por desacato a autoridade, pois agrediu verbalmente os policiais que apreenderam um garoto de 14 anos: “Era um menino lindo, com grandes olhos, mas um terrível batedor de carteiras”, frisa. Temendo que o jovem fosse morto, ela berrou para o agente: “Solte ele, seu ‘viado’!”. Foi presa na hora, mas acredita que a sua atitude salvou a vida de Alexandre, o menor delinquente. Antes de ser questionada se tinha como provar estas prisões, a ministra já foi dizendo que “até hoje não encontrei o registro disso, mas fui presa três vezes com eles.”.

Criada em Aracaju

Nascida em 1964, a pastora Damares Alves cresceu em Sergipe. Filha de um pastor e uma dona de casa, de nome Guilhermina, a ministra tem trabalhos sociais em diversas cidades do Nordeste. No final da década de 80, ela fundou em Aracaju o comitê estadual do Movimento Nacional Meninas e Meninos, cuja principal função era a proteção de crianças moradoras de rua. Damares informa que nesse período, por diversas vezes, transformou seu próprio apartamento em lar temporário para essas crianças. Outras vezes, para entender o problema na pele, dormiu nas ruas ao lado delas.

Em entrevista ao portal Uol, Damares Alves contou ter sido violentada por dois pastores da igreja que ela e a família frequentavam. Aos 10 anos ela pensou em se matar e conta que subiu em uma goiabeira com veneno de rato dentro de um saquinho. A explicação do que a fez desistir foi “ter visto Jesus”. O primeiro abusador a teria estuprado por dois anos: “Ele dizia que eu era enxerida, que a culpa era minha e que se falasse meu pai morreria. O segundo, que a machucou quatro vezes, em uma delas, ejaculou em seu rosto.

Com informações do Valor Econômico e do UOL.

 

 

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