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Lúcia Falcón na Marcha das Margaridas

O acesso a programas e ações que garantam segurança nutricional e igualdade de direitos foram temas do discurso da presidente do Incra, Lúcia Falcón, na Conferência sobre Políticas Públicas para as Mulheres Trabalhadoras Rurais, realizada nesta quarta-feira (11), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF). O evento faz parte da programação da 5ª Marcha das Margaridas, iniciado ontem e que prosseguiu nesta quarta-feira, na capital federal.

Lúcia Falcón destacou a importância das estratégias de promoção de cidadania e justiça social – entre elas o Programa Fome Zero, do Governo Federal –, para transpor situações históricas de desigualdade, a exemplo de muitas que vivenciou no Semiárido brasileiro. “Conheço bem a realidade do Semiárido e sei que é necessário saciar a fome, garantir condições de trabalho e produção no campo, segurança, acesso à moradia e combate à violência para a construção da igualdade de gênero”, disse.

Ela comentou que a marcha é um referencial de conquistas e de defesa dos direitos das trabalhadoras rurais, que fortalece a democracia e ensina a todos o respeito à diversidade.

A secretária de Mulheres Trabalhadoras Rurais da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alessandra da Costa Lunas, afirmou que é necessário discutir a ampliação de políticas para as mulheres do campo, avaliando as conquistas e, principalmente, o que ainda precisa ser realizado. “É preciso reconhecer a coragem e a luta das margaridas, pois é impossível falar de políticas públicas para as mulheres sem falar na marcha.”

 A Marcha das Margaridas leva esse nome em homenagem à trabalhadora rural paraibana, Margarida Maria Alves (1943-1983), que durante 12 anos presidiu o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba. Margarida incentivava as trabalhadoras e os trabalhadores rurais a buscarem na justiça a garantia de seus direitos. Por conta da militância, foi assassinada em 12 de agosto de 1983.

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