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Vereadores Agamenon e Adelson já estão em liberdade

Presos quinta-feira (15), os vereadores aracajuanos Agamenon Sobral (PHS) e Adelson Barreto Filho (PR) ganharam a liberdade graças a habeas-corpus expedido pelo desembargador Alberto Golveia Leite. Também detidos na mesma operação da Polícia Civil, os advogados Alcivan Menezes e os filhos Alcivan Filho e Richard Leon estão em prisão domiciliar.

Na decisão mandando prender os vereadores e advogados, a juíza de Direito Valéria de Oliveira Lazar Libório também proibiu de freqüentarem a Câmara Municipal outros oito parlamentares: Adriano Taxista (PSDB), Agnaldo Feitosa (PMDB), Jailton Santana (PSDB), Augusto do Japãozinho (PTdoB), Valdir Santos (PTdoB), Daniela Fortes (PEN), Emmanuel Nascimento (PMDB) e Renilson Felix (DEM). Todos são acusados de terem se apropriado indevidamente das verbas indenizatórias da Câmara Municipal.

Os advogados e 15 vereadores de Aracaju são suspeitos de forjarem documentos visando se apropriar das verbas indenizatórias que deveriam ser usadas para pagar despesas feitas pelos mandatos dos vereadores. Além dos dois presos e dos afastados do Legislativo também são investigados no mesmo inquérito os vereadores Anderson de Tuca, Ivaldo José, Max Prejuízo, Dr. Gonzaga e Roberto Moraes.

Em março passado, a Polícia Civil desbaratou o esquema montado para, conforme informou, desviar recursos da Câmara. Segundo a delegada Danielle Garcia, as investigações chegaram à conclusão de que alguns vereadores “contratavam” o número de placas de veículos como se fossem locados por eles e ficaram com o dinheiro da falsa locação. Ela disse, ainda, que durante as investigações foram ouvidos donos de carros, tendo estes afirmado que nunca prestaram serviços para os vereadores.

Como justificativa, os vereadores apresentavam as notas emitidas pela empresa como se realmente tivesse locado o veículo. As verbas indenizatórias, antes estimadas em R$ 13 mil, passaram para R$ 15 mil e eram usadas pelos acusados apenas para o desvio de dinheiro, já que a locadora de veículos e o escritório de advocacia de Alcivan Menezes entregavam as notas sem prestar os serviços.

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