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Políticos lamentam desemprego de garis e margaridas

Garis e margaridas cruzaram os braços preocupados com o desemprego

O senador Eduardo Amorim (PSC) e o deputado federal Valadares Filho (PSB), criticaram a forma abrupta como ocorreu o fim do contrato da Torre com a Prefeitura de Aracaju, medida que deixou cerca de 1.200 garis e margaridas desempregados. O pior é que a empresa alega não ter como pagar as indenizações, pois tem R$ 30 milhões para receber da administração municipal. A Prefeitura informa que está conversando sobre o aproveitamento de parte dos trabalhadores pela Cavo Saneamento e Serviços, vencedora da coleta de preços para coletar o lixo na capital.

Em nota, o senador Eduardo Amorim disse que “infelizmente, o povo de Aracaju foi surpreendido, novamente, com problemas na coleta de lixo da cidade. Por causa do fim do antigo contrato com a empresa responsável, estamos vendo cerca de 1.200 pais e mães de família à beira do desemprego. Além disso, a antiga empresa cobra uma dívida de cerca de R$ 30 milhões. Para manter nossa cidade limpa, a nova empresa está atuando sob um contrato emergencial. Será que a atual administração não tinha conhecimento do fim do antigo contrato? Infelizmente, Aracaju carece de uma gestão mais eficiente e preocupada com seu povo. Minha solidariedade a todos os funcionários e ao povo de Aracaju”.

Por sua vez, o deputado federal Valadares Filho (PSB-SE) afirmou a Prefeitura de Aracaju comete mais um ato de desrespeito à sociedade. “Mesmo sabendo que o contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo na capital estava prestes a vencer, a prefeitura não tomou as medidas administrativas necessárias em tempo hábil, deixando a cidade de Aracaju por mais de dois dias sem a coleta regular, acumulando mais de 1.000 toneladas de lixo pelas ruas da cidade”, criticou o deputado.

Valadares disse ainda que este é “mais um exemplo da falta de planejamento, transparência e compromisso com o povo de Aracaju”, e manifestou apoio: “minha total solidariedade ao povo de Aracaju e, principalmente, aos garis e margaridas que receberam a notícia que serão demitidos de forma repentina e em um momento tão difícil”.

Maria mediadora

A secretária da Ação Social e primeira dama de Aracaju, Maria do Carmo (DEM), assumiu o papel de mediadora entre a Prefeitura, a Torre e os trabalhadores. Ela já recebeu uma comissão de garis e dirigentes do sindicato da categoria para discutir o problema. Durante a reunião, a secretária telefonou para o esposo, prefeito João Alves (DEM), e pediu que seja feito levantamento das dívidas da prefeitura e assegurou que “tudo será pago à Torre”.

 

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