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OAB diz que presídios são bombas relógios

A segurança do Presídio de São Cristóvão é uma das preocupações do govermo

Cerca de 70% da população carcerária de Sergipe é de presos provisórios. A informação é da seccional sergipana da Ordem dos Advogados do Brasil, que também alerta para a alta probabilidade de “acontecer uma tragédia” nos presídios do estado.

“Nossos presídios são bombas relógios prestes a explodir nas mesmas proporções dos fatos ocorridos no Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte”, disse o presidente da OAB sergipana, Henri Clay Andrade. “A situação é de superlotação, degradação humana, falta de ressocialização e um estado de tensão absoluta, constante e crescente, onde não há perspectivas de políticas públicas que solucionem os problemas a médio e longo prazo.”

Segundo ele, muitos desses presos, ao final do processo, são inocentados mas “até o final do julgamento ficam misturados a detentos de alta periculosidade e num ambiente degradante que não ressocializa, mas embrutece e faz vítimas do crime organizado”.

Para Henri Clay, é preciso urgentemente repensar a privatização da segurança nos presídios. “A atividade de segurança pública e prisional é atividade essencial e fim do Estado. Precisamos fazer uma autocrítica quanto a esse modelo de privatização que não tem dado certo.”

Como pontos de falência desse modelo, o advogado cita as contratações sem licitação e emergenciais, a desvalorização dos agentes penitenciários, que é representada pelas péssimas condições de trabalho às quais são expostos e o número insuficiente de profissionais.

 

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