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Decisão judicial faz Petrobras ameaçar fechar Suape

A venda do complexo ao grupo mexicano Alpek foi fechada por US$ 385 milhões

A 2ª Vara Federal da Justiça de Sergipe suspendeu a conclusão de venda do complexo petroquímico de Suape, da Petrobras, em Pernambuco. A venda ao grupo mexicano Alpek, fechada por US$ 385 milhões no ano passado, seria apresentada para aprovação em Assembléia Geral Extraordinária (AGE) que está sendo realizada na tarde desta terça-feira na sede da companhia no centro do Rio.

“A Petrobras está tomando as medidas judiciais cabíveis em prol dos seus interesses e de seus investidores”, afirmou a empresa no comunicado.

Em fato relevante ao mercado, a Petrobras informou que vai recorrer da decisão da justiça. A estatal alegou que, caso não consiga reverter a decisão, vai estudar a possibilidade de fechar as duas unidades do complexo petroquímico de Suape por serem deficitárias.

Mas a Petrobras afirma que a geração de fluxo de caixa operacional do Complexo Citepe-Suape é negativa, “o que demanda a realização de aportes de capital periódicos. Caso o processo de venda não seja concretizado, a Petrobras irá analisar a possibilidade de fechamento desta unidade, visando reduzir a necessidade de aportes adicionais que drenam o caixa da companhia”.

A petroquímica Suape e a Citepe fazem parte do Complexo Industrial Químico-Têxtil da companhia, localizado em Ipojuca, no estado de Pernambuco.

A venda havia contribuído para um total de US$ 13,6 bilhões em desinvestimentos da petroleira no biênio 2015-2016, abaixo da meta da Petrobras para o período, que era de 15,1 bilhões de dólares.

dezembro, a Petrobras atribuiu o descumprimento da meta a uma outra decisão judicial liminar, também em Sergipe, que impediu a conclusão de tratativas para venda dos campos Tartaruga Verde e Baúna, que seriam negociados com a australiana Karoon Gas Australia.

Venda da Liquigás aprovada

Na reunião, a Petrobras aprovou a venda da sua subsidiária Liquigás para o grupo Ultra, por R$ 2,66 bilhões. A aprovação foi com 99,96% dos votos presentes, contra 0,04% de votos contrários.

Cerca de 50 pessoas estavam presentes na AEG, marcada por protestos de representantes de sindicatos da categoria dos petroleiros contra a venda não apenas da Liquigás, mas de outros ativos da companhia.

Fonte: O Globo (Crédito/PE 10)

 

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