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Laércio e José Augusto falam com ministro sobre a Fafen

Laércio (centro) explicou que fábricas fechadas significam um sérios prejuízos para a Petrobras

O deputado federal Laércio Oliveira (PP) e o secretário de estado do Desenvolvimento Econômico de Sergipe,  José Augusto, continuam com a jornada em defesa da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Laanjeiras. Dessa vez, eles estiveram com o ministro-chefe da Secretaria de Governo Santos Cruz e o chefe da assessoria especial, Almirante Mota para explicar os problemas causados pelo fechamento da fábrica.

“Explicamos que as fábricas fechadas significam um sério prejuízo para a Petrobras visto que sem funcionamento o equipamento se deteriora muito rápido. Se a Petrobras não quer estar mais no negócio de fertilizantes, ao menos mantivesse a Fafen em funcionamento até o arrendamento. Assim, ela não perderia valor e não provocaria o impacto em toda a cadeia produtiva, que inclusive atualmente inflaciona o preço dos fertilizantes para os agricultores”, disse Laércio.

O deputado discutiu também a importância da redução do preço do gás pela metade anunciada pelo ministro da Economia Paulo Guedes. “Quem tarifa o gás é a própria Petrobras e ela não quer baixar esse preço. Então, por consequência de toda essa nossa luta já se criou um Comitê para tratar da competitividade do preço do gás, ou seja, vai abrir o mercado para quem quiser vender gás por um preço competitivo. Não será mais uma espécie de monopólio da Petrobras”, disse.

O secretário José Augusto afirmou que entre os maiores consumidores de nutrientes minerais para fertilizantes no mundo, o Brasil ocupa a quarta posição, ficando atrás da China, Índia e Estados Unidos. “Apesar disto, destes quatro países, o Brasil é o único que produz menos de 50% dos seus fertilizantes em solo pátrio. Isto se deve não porque os outros países sejam mais eficientes ou tenham um preço de gás natural mais barato, mas sim porque eles reconhecem a natureza estratégica da produção de fertilizantes e não querem ficar dependentes apenas do mercado internacional”, explicou, acrescentando que uma empresa estatal deve servir ao país, senão qual seria o sentido de se canalizar tantos recursos públicos para a mesma, quando poderiam estar sendo usados para a construção de escolas, hospitais etc.

O deputado pediu que o ministro se engajasse nessa luta e ele afirmou que vai estudar melhor o caso e ajudar no que for preciso.

 

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