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Hoje tem ato contra impeachment

Flagrante da última manifestação pró Dilma promovida pelos sindicalistas

Organizada por centrais sindicais e partidos políticos, acontece hoje (16) em Aracaju uma manifestação em defesa da democracia, por uma nova política econômica e pela saída do deputado Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara Federal.

Em nota enviada à imprensa, a CTB/SE informa que, a partir das 15h, promoverá concentração na Praça General Valadão, centro da capital, “unindo forças com milhares de sergipanos para dizer não à tentativa de golpe contra a presidente Dilma Rousseff (PT)”. De lá, os manifestantes seguirão em caminhada pelas principais ruas centrais de Aracaju.

“Nós temos nos posicionado contra o impeachment por entender que não há nenhuma denúncia de envolvimento da presidente nos atos de corrupção que estão sendo investigados pelo MPF e a Polícia Federal. Não há nada contra Dilma que possa ser considerado crime de responsabilidade, portanto não cabe impeachment”, ressalta Rose Santos, da direção da CTB/SE.

Segundo a sindicalista, “mesmo assim, setores da sociedade, liderados pelo PSDB e DEM, e por grandes empresários, tentam afastar do cargo a presidente eleita pelo voto da maioria do povo brasileiro o que, para a CTB, se caracteriza um golpe”. Ela acrescenta que esses setores querem, na verdade, “é retirar direitos conquistados pelos trabalhadores; é impedir o acesso às esferas de poder de uma parcela da sociedade que, historicamente, vivia excluída”.

“Isso nós não podemos aceitar. Por isso diremos não ao golpe. Vamos às ruas para defender o fortalecimento da nossa democracia, mas também vamos exigir a saída de Cunha da presidência da Câmara”, salientou Rose. Para a dirigente da CTB/SE, as acusações que pesam contra o deputado Eduardo Cunha são gravíssimas, ele deve se afastar do cargo imediatamente do cargo e deve responder na Justiça pelos atos cometidos.

A militância da CTB/SE irá à luta também por mudanças na política econômica que estimule o desenvolvimento, amplie as políticas públicas, melhore a distribuição de renda e promova a taxação das grandes fortunas.

 

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