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Graças ao MST, Simão Dias é o maior produtor de abóbora

No município de Simão Dias, a 100 quilômetros de Aracaju, o assentamento 8 de Outubro – originário de uma ocupação feita em 1997 – ostenta a condição de maior produtor de abóbora do Nordeste e principal produtor de grãos do estado. Na safra passada, saíram de lá 15 caminhões de 15 toneladas cada, referência usada pelos agricultores para mensurar a produção de abóbora. Outro produto de destaque, o milho, somou mais de 100 mil sacas (de 60 quilos cada).

Segundo o assentado e hoje secretário da Agricultura de Sergipe, Esmeraldo Leal, o MST não apenas furou o bloqueio da comercialização, “como viramos referência na região”, afirma. Ele conta que a “abóbora dos sem-terra” virou uma espécie de selo. “Falar a procedência já é garantia de qualidade. Isso estimulou a economia local”, acrescenta.

Para o secretário Esmeraldo, pode-se falar em uma marca antes e depois da entrada dos trabalhadores rurais. “Quem tinha terra abandonada passou a produzir por medo, de ser classificado de improdutivo”, conta. Ele lembra que Simão Dias foi um grande produtor de algodão até meados do século passado, até uma praga, chamada do bicudo (um inseto), dizimar a cultura.

A abóbora in natura segue de Simão Dias principalmente para Recife, onde é vendida no Ceasa. O milho vai para casas de farinha de milho e granjas em Pernambuco e na Paraíba. Atualmente, a produção de abóbora refluiu por causa de pragas, mas a expectativa é de que volte a crescer. Neste momento, o milho “está dando mais preço” no mercado.

Fonte: MST (Crédito: f5News)

 

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