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Gás mais caro para indústrias

Aumento no preço cobrado pelas refinarias está entre 2,5% e 5%

Depois de um ano complicado para a indústria e o comércio, a Petrobrás anunciou mais um reajuste que vai impactar diretamente nos dois setores. Trata-se do aumento do preço nos botijões de Gás LP Industrial (embalagens de 45 quilos ou mais). De acordo com o Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), o aumento no preço cobrado pelas refinarias está entre 2,5% e 5%, a depender do ponto de entrega do produto.

Este é o segundo aumento nos últimos quatro meses. No final de setembro, o valor do produto já havia sido reajustado em 12%. À época, especialistas apontaram que a mudança deveu-se ao aumento do dólar, já que a Petrobrás precisaria importar o combustível para abastecer o mercado interno. No final de 2014, a elevação foi de 18%. Contudo, a medida não vale para os botijões de gás de 13 quilos, utilizados em residências, que sofreram um aumento de 15% no início de setembro.

Em algumas distribuidoras de Salvador, a elevação nos preços – que vigoram desde ontem – já pôde ser sentida. Em uma delas, que fica no bairro de Pirajá, o cilindro de 45 quilos que antes custava R$ 200, agora estava sendo vendido a R$ 240, caso o cliente prefira receber o produto em seu estabelecimento. Se ele preferir retirar o produto na portaria, agora terá de pagar R$ 180. Antes, o valor era R$ 10 mais barato.

Em outra distribuidora, que fica no bairro de Pirajá, os preços também já subiram. O cilindro que antes custava aproximadamente R$ 227, agora sai por R$ 235. Caso o cliente prefira retirar o produto no local, terá de desembolsar R$ 200, R$ 7 mais caro do que era cobrado antes.

No bairro de Paripe, uma terceira empresa vendia o cilindro a R$ 220. Segundo um funcionário ouvido pela reportagem, o preço ainda não tinha sido reajustado, mas que, em breve, haverá mudança no valor. “Não temos como segurar, já que a própria Petrobrás faz com que a gente tenha de elevar o preço”, disse.

Através de nota, o Sindigás informou que os preços são livres em todos os elos da cadeia e que o mercado tem autonomia para fixá-los. “A entidade orienta o consumidor a pesquisar o preço final. Em caso de dúvidas, as distribuidoras dispõem de telefones 0800, por meio dos quais norteiam seus consumidores”, disse o comunicado.

 Fonte e foto: Tribuna da Bahia

 

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