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Festa do Vaqueiro será patrimônio cultural

A festa do Vaqueiro foi criada em 1969 por Antônio Alves de Farias

Está tramitando na Assembleia Legislativa um projeto de lei de autoria da deputada estadual Goretti Reis (PSD) transformando a “Festa do Vaqueiro” da Cidade de Porto da Folha em “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Sergipe”. Com a aprovação da matéria, o evento entrará para o Calendário Oficial do Estado.

Goretti Reis registra que a Festa do Vaqueiro atrai cerca de 70 mil pessoas/dia para município, sendo é considerada a maior “pega boi” da caatinga, com visitantes de várias cidades sergipanas, da Bahia, Alagoas e Pernambuco.

A deputada lembra ainda que durante os cinco dias de festa a movimentação econômica registrada pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto da Folha chega a R$ 8 milhões, recursos que contribuem para o desenvolvimento da região. “A festa é uma vitrine para o entretenimento e os negócios ligados ao vaqueiro”.

A festa de Porto da Folha foi criada em 1969 e um de seus promotores foi Antônio Alves de Farias, onde a “pega boi” era o esporte do vaqueiro nas horas de folga. Em 1970, devido a uma grande seca, os vaqueiros não realizaram a festa, mas a partir de 1971 ela passou a acontecer anualmente, “São 48 anos de tradição, valorizando a cultura sertaneja do Nordeste e mostrando a bravura e a destreza de grandes vaqueiros regionais”.

Por fim, Goretti Reis lembraa que a vaqueja é uma manifestação cultural brasileira que se repete há várias décadas e foi instituída pela lei 13.364/16, tornando-se um Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. “Esta prática é uma atividade que movimenta milhões de recursos financeiros, gera muitos empregos diretos e indiretos. A atribuição da vaquejada é a atividade cultural e esportiva, além do forte potencial econômico”.

Fonte e foto: Alese

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