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Imóveis novos encalham em Socorro por falta de infraestrutura

Bancos se recusam a financiar imóveis por falta de infraestrutura nos loteamentos

A falta de infraestrutura urbana básica em alguns loteamentos da área de expansão de Nossa Senhora do Socorro tem causado dificuldades na hora de vender imóveis. O problema afeta diversas localidades, entre elas, os loteamentos Guajará, Pai André, Santa Cecília e Jardim Rosa de Maio. Conforme a Associação de Corretores de Imóveis de Sergipe (ACI/SE), os problemas ganharam maior proporção e tem levado os bancos a se negarem a financiar imóveis nessas regiões.

O presidente da ACI/SE, Anderson Ramos, explica que diversos corretores de imóveis têm buscado a entidade para relatar as dificuldades. O cenário envolve diversos loteamentos, nos quais há novos empreendimentos imobiliários em construção e até 100% concluídos, porém dificuldades para financiamento junto aos bancos, pois não há infraestrutura urbana adequada na região.

Anderson Ramos também se queixa do elevado valor do ITBI

“Para que o financiamento imobiliário se concretize há uma série de pré-requisitos, entre elas, a existência de infraestrutura urbana. E o que tem acontecido é que os bancos têm se negado a conceder financiamentos envolvendo imóveis em certas localidades de Socorro porque ao redor não há infraestrutura básica para abastecimento de água e energia elétrica, pavimentação definitiva com vias de acesso adequadas, iluminação pública, esgotamento sanitário. Is só tem sido motivo de queixas para os cidadãos que desejam comprar a casa própria, mas também para os corretores, que comercializam os imóveis, fecham negócio, mas se embarram no travamento processo de compra ou venda em virtude da falta de infraestrutura básica”, explica.

Os problemas com infraestrutura são maiores no Guajará, mas também atingem localidades como Pai André, Santa Cecília e Jardim Rosa de Maio, Boa Viagem, Jardim Manguinhos e Parque São José. “A ACI/SE faz um apelo à Prefeitura de Socorro para que busque investir na infraestrutura desses locais, não só pelo bem-estar da população, mas pelo avanço da região. A melhoria desses locais impulsiona a expansão imobiliária e também gera, por meio dos impostos, arrecadação para o município”, destaca Anderson Ramos.

ITBI

Anderson Ramos acrescenta que outra dificuldade na venda de imóveis em Nossa Senhora do Socorro está relacionada ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). No município, a alíquota é de 2,5% do valor do imóvel, enquanto nos demais municípios sergipanos é de 2%.

“Um imóvel de R$ 100 mil, por exemplo, teria ITBI nos demais municípios de R$ 2000, mas em Socorro, esse valor sobe para R$ 2.500. Esse fator pesa para as construtoras que, muitas vezes, assumem as despesas de diversos imóveis, e também para os possíveis compradores, que podem acabar escolhendo moradia em regiões com taxas menores”, alerta o presidente da ACI/SE.

Fonte e foto: ACI/SE

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