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Empresas regularizaram 64,2% de dívidas negativadas

As dívidas com valores superiores a R$ 10 mil foram as que registraram maior porcentagem de pagamentos

Do acumulado de dívidas das empresas que foram negativadas em novembro de 2023 no Nordeste, a taxa de regularização foi de 64,2% em até 60 dias do mês de referência. Sergipe aparece na quarta melhor posição em percentual de pagamentos (70,5%), atras apenas da Paraíba (71,1%) e do Piauí (78,7%), o melhor colocado na região. Estas informações são do Indicador de Recuperação de Crédito das Empresas da Serasa Experian.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “a redução das taxas de juros e da inflação, a partir do segundo semestre de 2023, contribuiu para que os consumidores quitassem ou renegociassem parte de suas dívidas negativadas, resultando em maior estabilidade na inadimplência. Esses pagamentos, sem dúvida, são direcionados às empresas, que experimentam um aumento no capital disponível e ganham fôlego para quitar seus próprios compromissos”.

(Clique na imagem para ampliar)

As dívidas com valores superiores a R$ 10 mil foram as que registraram maior porcentagem de pagamentos (80,0%) e, aquelas entre R$ 1.000 e R$ 2.000, a menor (44,0%). Já a idade das dívidas com vencimento que ultrapassavam mais de 1 ano foram as mais pagas no período (69,6%). Em seguida estavam as com 1 ano (61,6%), 60 dias (58,3%), 30 dias (54,4%), 180 (50,9%) e 90 dias (49,0%).

Metodologia

O Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian considera o número de dívidas incluídas no sistema de inadimplência em cada mês específico. A medida de até 60 dias para quitação dos compromissos financeiros deste indicador foi selecionada por refletir a régua comum utilizada pelas soluções de cobrança, mas esse tempo pode variar de acordo com cada credor. Além disso, a série histórica do índice ainda é curta, com dados retroativos desde 2017, dessa forma, não é possível afirmar períodos de sazonalidade, uma vez que seria necessário contar com no mínimo 05 anos de observação para fazer essa análise.

Fonte e gráfico: Serasa (Foto: Febraban)

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