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Empresários debatem as relações do trabalho

Ives Gandra acha que a Reforma Trabalhista quebra a rigidez da legislação e dá segurança jurídica às empresas

Relação entre empregado e empregador; competitividade entre as empresas diante da nova legislação trabalhista; flexibilização das relações de trabalho para a proteção do emprego; geração de empregos. Esses e outros assuntos  serão abordados na próxima edição do Almoço com Negócios e Diálogos Empresariais – promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), em parceria com a Fecomércio-SE -, a realizar-se nesta sexta-feira (17), às 12h, no Radisson Hotel. Desta vez, o setor produtivo receberá o ministro e presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra da Silva Martins Filho, que palestrará sobre “As Relações do Trabalho aplicadas no Brasil do Emprego”.

Em relação ao trabalho e à justiça, o jurista acredita que a mudança de paradigma na jurisprudência garante segurança para que empregadores e sindicatos de trabalhadores possam encontrar soluções, dentro da realidade local, que contribuam para elevar a produtividade e para o bem-estar, reduzindo o conflito judicial.  Na ocasião, Gandra abordará sobre a Reforma Trabalhista que, para ele, “quebra a rigidez da legislação e dá segurança jurídica às empresas em um ambiente de novas tecnologias”.

Em recente entrevista publicada no jornal Folha de S. Paulo, o ministro afirma que “a espinha dorsal da Reforma foi o prestígio à negociação coletiva. É importante porque quebra a rigidez da legislação. Há possibilidade de, em crise econômica, trocar um direito por outra vantagem”.

Para Gandra, modernizar a legislação já era uma necessidade. “Você vê novas formas de contratação e novas tecnologias. Não havia normativo. Em época de crise, se as regras não estiverem claras, o investidor não aposta no Brasil”, frisa.

De acordo com o presidente da Acese, Marco Aurélio Pinheiro, a Reforma Trabalhista é necessária, pois gera segurança jurídica nas relações de trabalho, tanto para atrair investimentos, quanto para o empregador e o empregado. “Infelizmente, ainda há muita desinformação. Muitas pessoas não buscam se instruir. O Brasil é um ambiente de negócios com muita burocracia, onde as negociações nem sempre eram flexíveis”, ressalta.

Marco também observa que a Reforma não é positiva somente para os empresários, mas para a sociedade em geral. “Isso deve melhorar as relações de trabalho. Faz com que haja menos tutela do Estado e mais liberdades em nossas ações. Também gera poder aos sindicatos patronais e laborais para celebrarem suas convenções de acordo com os interesses de ambos. É preciso dar uma conotação maior para isso”.

Contribuição Solidária

Buscando sensibilizar os participantes do evento no âmbito social, a Acese e a Fecomércio-SE decidiram colaborar com o Grupo de Apoio à Criança com Câncer de Sergipe (GACC/SE). As entidades propõem doações opcionais no valor mínimo de R$ 10,00, além do valor do ingresso.

O custo do ingresso para associado adimplente é R$ 20,00. Para não associado, o valor é R$ 60,00. Os ingressos estão disponíveis na sede da Acese [Rua José do Prado Franco, 557 – Centro].  Esses valores podem ser pagos em cartão de crédito, débito ou dinheiro. As entidades de classe que quiserem pagar via boleto bancário, devem entrar em contato com Nilma (Financeiro Acese). Para mais informações, entrar em contato através do telefone (79) 3205-9767.

Fonte e foro: Ascom/Acese

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