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Empresa quer explorar jazidas de ferro em Sergipe

A empresa Atlântica Mining constatou fortes evidências de minério de ferro no semiárido sergipano. Os técnicos responsáveis pelas prospecções afirmaram que as pesquisas preliminares realizadas no Projeto Sergipe estimam uma jazida com 50 a 100 milhões de toneladas de minério com teor de 34% de ferro. Já as estimativas para o Projeto Catingueira são de ocorrência de ferro cromo numa extensão de 8 quilômetros com 500 a 700 milhões de toneladas de minério com teor de 15%, o que significa 112 milhões de toneladas de ferro cromo.

A Atlântica Mening avalia a planta piloto para a extração do minério em 40 milhões de dólares. “A idéia é, se tudo andar como estamos projetando, começar a produzir em escala maior dentro de 4 a 5 anos com uma produção de 5 milhões de toneladas de ferro por ano”, explica o geólogo Ricardo Gallart, diretor da Atlânica. Segundo ele, além do ferro, as pesquisas apontam a existência na região pesquisada de cromo, cobalto, níquel e vanádio.

O governo de Sergipe alerta, contido que, embora a notícia da existência de ferro em sob-solo sergipano seja muito importante, “é preciso deixar claro que trata-se, ainda, de uma pesquisa em fase inicial”. Também destaca o grande potencial da descoberta feita pela Atlântica Mining, empresa que sede em Aracaju que vem pesquisando o potencial geológico de Sergipe.

A localização dos Projetos Sergipe e Catingueira, nos municípios de Gararu, Canhoba e Nossa Senhora das Dores, apresenta vários pontos positivos. Entre eles está o fato de a área não ser de preservação ambiental, não está às margens do Rio São Francisco, se encontrar próxima de rodovia pavimentada e não é muito distante do Porto de Sergipe. A previsão da Atlântica Mening é que, quando estiver em franca operação, a produção de ferro gere cerca de 500 empregos diretos e outros 1.2 mil indiretos.

Por Adiberto de Souza

 

 

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