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Empresa acusa presidente da Adema de parcialidade

O aterro sanitário da Estre ameaçado de fechamento pela Adema

“Causa espanto o fato do presidente de um órgão que precisa ser técnico e tem vias administrativas para manifestação, fazer ameaças contra um empreendimento essencial à política de resíduos sólidos do Estado de Sergipe”. A grave revelação da empresa Estre Ambiental é dirigida a Gilvan Dias, presidente da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), que ameaçou mandar lacrar o aterro sanitário instalado no município de Rosário do Catete. Segundo ele, a cassação da licença vai ocorrer porque a Estre não cumpre as exigências ambientais.

Em nota distribuída nesta segunda-feira, a empresa responsável pelo aterro sanitário denuncia que “por reiteradas vezes, o presidente da Adema tem agido com manifesta parcialidade contra a Estre, mediante conduta passível de eventualmente configurar abuso de autoridade, sempre no propósito de tentar comprometer a continuidade das atividades da companhia”. A nota prossegue que não existe fundamento técnico ou legal para a Adema cassar a licença do aterro sanitário.

A Estre prometeu adotar “todas as medidas cabíveis perante os órgãos competentes, especialmente Ministério Público e Poder Judiciário, com o objetivo de combater tais condutas e declarações infundadas” de Gilvan Dias. Concluindo, a nota diz que “o aterro sanitário é operado de forma legal e regular há mais de 10 anos pela Estre Ambiental. Ele provê destinação ambientalmente adequada para aproximadamente 70% de todo o resíduo gerado no Estado e é o único com licença válida, sendo atendidas todas as condicionantes determinadas pelo órgão ambiental competente, neste caso, a Adema”.

Questão definida

O presidente da Adema prevê que a cassação da licença ambiental da Estre ocorra no início de março ou ainda este mês. “Isso é uma questão técnica e já está definido. Chegamos à conclusão que, da forma como está, não dá para continuar”, afirmou Gilvan Dias. Segundo ele, existem reclamações antigas e recorrentes dos moradores sobre o mau cheiro que predomina na região do aterro, atingindo áreas residenciais de Rosário do Catete.

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