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Embate pode atrasar o Projeto Sergipe Águas Profundas

Petrobras e parceiros discutem sobre afretamento das duas Unidade Flutuante de Produção

Uma nova discussão entre a Petrobras e seus parceiros indianos, ONGC e IBV (Bharat Petroleum / Videocon), entrou na pauta do projeto de Sergipe Águas, podendo adiar por mais alguns dias o lançamento da licitação para o afretamento das duas Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência (FPSOs) do sistema. O debate agora se volta à definição da estratégia de contratação, caso a petroleira não consiga afretar as duas unidades simultaneamente.

A discussão do momento é definir o FPSO que será prioritário e qual será colocado no segundo lugar da fila, caso o mercado não atenda à demanda da Petrobras de contratar o afretamento de duas unidades ao mesmo tempo, sem defasagem de tempo entre cada uma das obras de construção. O edital de licitação irá requerer que a construção dos FPSOs SEAP 1 e SEAP 2 seja feita simultaneamente para que ambos entrem em operação na mesma data, em 2027.

O grande problema é que cada um dos sócios está em um projeto distinto e ambos querem que o seu sistema seja priorizado, caso o mercado não consiga atender à estratégia de construção simultânea. O consórcio IBV (Barat Petroleum e Videocon) é sócio da Petrobras em dois dos três campos que ficarão interligados ao módulo SEAP 1, enquanto a ONGC é parceira da petroleira brasileira em uma das quatro áreas que irão compor o sistema do SEAP-2.

Projeto mais barato

Em uma eventual impossibilidade de contratar as duas unidades simultaneamente para Sergipe, a Petrobras defende que o FPSO SEAP 2 seja priorizado. Segundo fontes, o valor presente líquido (VPL) do projeto de SEAP 2 é mais alto. O módulo de SEAP 1 terá 15 poços. Para o módulo SEAP 2, a Petrobras prevê um total de 18 poços.

Juntos, SEAP 1 e SEAP 2 ficarão conectados a sete campos. SEAP 2 abrangerá as áreas de Budião (Petrobras com 75% e ONGC com 25%) Budião Noroeste, Budião Sudeste e Palombeta. Já SEAP 1 contemplará os ativos de Agulhinha e Cavala, operados pela petroleira brasileira, com 60%, em parceria com o consórcio IBV, com 40%, além de Agulhinha Oeste.

Os FPSOs terão capacidade de produção de 120 mil bpd de óleo. A unidade de SEAP 1 poderá comprimir até 10 milhões de m³/d de gás, enquanto a de SEAP 2 terá planta para 12 milhões de m³/d.

Apesar do embate sobre a priorização, a Petrobras acredita que ainda assim o edital da licitação deve ser liberado até o final de fevereiro. Antes dessa questão, o cronograma do bid foi afetado também por dificuldades financeiras no aporte de recursos da parcela dos sócios indianos.

Fonte: Site Petróleo Hoje

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1 Comments

  1. Júlio Spinola disse:

    A anulação da constituição Federal no tocante à tributos(ICMS) SOBRE ENERGIA, abre precedente para o Estado de Sergipe CRIAR tributo em petróleo interestadual.
    O que seria justo pois, estados que tem refinarias FICAM COM 2/3 DO ICMS DE DIREITO A SERGIPE

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