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Educação: Sergipe tem 48 obras federais paralisadas

Obra paralisada de uma escola construída com recursos federais

Só na área da educação Sergipe tem 48 obras federais paralisadas, conforme levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU). O estudo revela que o Nordeste e o Norte são as regiões que concentram nessa área 73,9% das obras paralisadas no país. O percentual dessas públicas enterrompidas por vários motivos subiu de 29% para 38,5% nos últimos dois anos. Dos mais de 22,5 mil contratos pagos com recursos da União, 8.674 são considerados parsalisados TCU, representando um investimento de R$ 27,2 bilhões.

De acordo com o TCU, o setor da Educação é o que tem a maior quantidade de obras paralisadas: 4.473. Uma área genérica classificada pelo TCU como “em branco” figura em segundo lugar, com 2.869 contratos interrompidos. Na sequência, surgem Saneamento (388), Saúde (289) e Infraestrutura de Transportes (277). O “Painel de Obras Paralisadas” do Tribunal de Contas da União também informa as principais causas das obras paralisadas. Com base em análise amostral, o mau planejamento dos empreendimentos é o principal fator de paralisação. O gerenciamento ineficiente dos contratos está geralmente relacionado a projeto básico deficiente; falta de contrapartida de estados e municípios; e falta de capacidade técnica para execução do empreendimento.

No caso específico da Educação Infantil, a ferramenta sugere como principais causas de paralisação os contratos rescindidos, o abandono da empresa e as irregularidades na gestão anterior. De acordo com o TCU, não foram realizados estudos sobre os impactos da pandemia de covid-19 nas obras em andamento. Os dados mais recentes referem-se a agosto de 2022. O ministro da Corte de Contas, Vital do Rêgo, classificou os dados como alarmantes. “Hoje temos um cemitério de obras inacabadas, abandonadas e os gestores públicos mantêm o permanente negligenciamento da Lei de Responsabilidade Fiscal abrindo novas frentes de trabalho em obras congêneres. Isso é lamentável sob todos os aspectos”, disse o ministro.

Foto: Senado

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