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Economistas de Sergipe assinam manifesto em apoio a Lula

"Movimento dos economistas pela democracia e contra a barbárie" cita desmonte da economia nacional

Mais de 1.100 economistas de todo o Brasil, e até brasileiros residindo no exterior, subscreveram o manifesto “Movimento dos economistas pela democracia e contra a barbárie”. Quase 20 economistas de Sergipe assinam o documento, dentre eles o ex-diretor do Banco Mundial Otaviano Canuto, dos Estados Unidos, a ex-secretária de Estado e professora da UFS Maria Lúcia Falcon, que está na Espanha, e o também professor da UFS e assessor do governo do Estado Ricardo Lacerda de Melo.

“O projeto político de Bolsonaro é de implantação de um sistema político autoritário, uma ditadura neofascista que pretende se perpetuar armando as polícias e milícias para concretizar sua aspiração de poder”, diz o documento, que prossegue: “Nós, economistas que subscrevemos este manifesto, entendemos que a superação desse quadro exige uma união em defesa da democracia, dos direitos humanos e da Constituição de 1988. Um pacto em defesa da civilização e contra a barbárie, multipartidário, o mais amplo possível, como expresso na frente partidária que lançou a pré-candidatura Lula/Alckmin”.

O documento explicita o seu posicionamento em relação às eleições que se aproximam e às medidas necessárias para recuperar o crescimento sustentável com redução das desigualdades: “Defendemos que um novo governo democraticamente eleito tem que se pautar por reformas que ampliem e garantam direitos sociais, ambientais e trabalhistas, que se adequem à era digital e estejam em sintonia com os princípios democráticos e com o potencial do novo e real no mundo do trabalho”.

Os economistas refutam a condução da política econômica, que tem resultado em desmonte do parque produtivo nacional, conduzindo o país segundo uma economia neocolonial, assentada na exportação de mercadorias de baixo valor agregado e em uma base produtiva que se reprimariza e se desindustrializa progressivamente.

Defendem também a extinção do teto de gastos e a criação de um novo arcabouço fiscal para que o governo federal volte ao papel de principal impulsionador do crescimento. Apontam ainda que o ciclo vicioso predominante de estagnação econômica, alto desemprego, fome e insegurança alimentar, somente será revertido com a construção de sólido programa de investimentos em infraestrutura econômica, urbana e social, com destaque para iniciativas que reduzam desigualdades sociais e regionais.

O documento leva a assinatura de outros nomes de peso da economia nacional, como Luiz Gonzaga Belluzzo (SP), Tânia Bacelar (PE), Helena Lastres (RJ), Jean Paul Prates (RN), José Sérgio Gabrielli de Azevedo (BA), Márcio Pochmann (SP), Paulo Nogueira Batista Júnior (SC) e Luiz Carlos Bresser-Pereira (SP).

Por Sergipe, também assinam Barbara Cecilia, Bruno Setton Gonçalves, Carlos Eduardo Trindade Santos, Clea Maria Rezende, Emerson de Sousa Silva, Eurílio Pereira Santos Filho, Fernanda Esperidião, Francyelle do Nascimento Santos, Guilherme Maia Rebouças, Ismeralda Maria Castelo Branco do Nascimento, Josenito Oliveira Santos, Juarez Marques Filho, Juliana Lago, Júlio César Pereira Batista, Marcelo Geovane da Cruz e Marco Otávio dos Santos Vianna.

Veja aqui a íntegra do manifesto:

 https://economistaspelademocracia.org.br/2022/06/14/em-apoio-a-lula-mais-de-mil-e-cem-economistas-subscrevem-manifesto/

Foto: Arquivo Abed.

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