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Deputada defende o uso terapêutico da maconha

Segundo Maria Mendonça, a a dor machuca o corpo, a mente e a dignidade do cidadão

A deputada estadual Maria Mendonça (PDT) defendeu a necessidade de “largar mão do preconceito” e abrir espaços para os debates sobre o uso terapêutico da maconha, conhecida cientificamente como Cannabis sativa, que tem revelado bons resultados no tratamento de diversas doenças, como o câncer, a esquizofrenia e o mal de Parkinson.

“A ciência tem demonstrado que o uso dessas ferramentas tem sido eficiente no tratamento de milhões de pessoas no mundo. Nós sergipanos, não podemos continuar alheios ao tema e nem fechar os olhos para o que acontece em termos de resultados positivos”, destacou Maria, durante as palestras proferidas pela médica Mirene Morais e pelo advogado Maurício Lobo, no plenário da Assembleia Legislativa, no final da manhã de ontem.

Ao ressaltar que “a dor machuca, não só o corpo e a mente, mas a dignidade do cidadão”, a deputada observou que o uso terapêutico dos componentes da planta pode ser um forte aliado das políticas públicas de saúde, inclusive algumas já existentes.

Celeridade à discussão

No entender de Maria Mendonça é preciso dar celeridade à discussão e a votação das matérias que existem no Congresso Nacional, especialmente, o Projeto de Lei (PL) 399/2015, de autoria do deputado Fábio Mitidieri, que visa regulamentar o plantio da Cannabis para utilização terapêutica e o comércio de medicamentos à base de canabinoides.

“Conheci algumas nuances importantes sobre o uso da terapia canábica e estarei à disposição para mobilizar a sociedade a participar desse debate”, declarou Maria, citando o testemunho de Everton Batista, pai de duas crianças com transtorno do espectro autista que usam a Cannabis medicinal.

“Após a palestra, esse pai nos procurou para contar que, foi através da Cannabis, que as filhas melhoram a interação com outras crianças, passaram a se alimentar melhor e a dormir, pois, também sofriam com transtorno do sono”. Para Maria Mendonça, assim como Everton, existem inúmeros outros cidadãos vivendo essa experiência e, muitas vezes, sem saber a quem recorrer para garantir qualidade de vida aos que os que padecem com essas doenças.

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