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De mansinho, a Petrobras está caindo fora de Sergipe

Sede administrativa da Petrobras, localizada na rua Acre, em Aracaju

Cera de 1,2 mil empregos diretos estão ameaçados com o fechamento da sede administrativa da Petrobras em Aracaju, previsto para março de 2020. A sombria informação é do Sindipetro Sergipe-Alagoas. Em 2018, a estatal colocou em processo de hibernação a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Laranjeiras, causando sérios prejuízos à economia de Sergipe. Embora a Petrobras tenha prometido arrendá-la à iniciativa privada, isso ainda não ocorreu.

Desde o anúncio do fechamento da sede administrativa de Aracaju, a classe política tem se mobilizado na tentativa de forçar a Petrobras voltar atrás. Segundo o deputado federal Fábio Henrique (PDT), os empregados que não forem desligados da empresa será transferido para o Rio de Janeiro, Espírito Santo ou São Paulo, causando sérios prejuízos à economia sergipana.

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) também protestou contra o encolhimento da Petrobras em Sergipe. A demista assinalou que a empresa tem uma parceria de décadas com o estado, tendo uma participação imprescindível para o nosso desenvolvimento socioeconômico. “Desde o fechamento da Fafen, no ano passado, o povo sergipano tem sido penalizado”, reclama a senadora.

A Petrobras ainda não confirmou a data exata do fechamento de sua sede administrativa de Aracaju, mas informou em nota que esta é uma decisão já sacramentada:

“A Petrobras avalia oportunidades de redução de custos em todos os seus processos e atividades, incluindo a ocupação predial. Esse movimento não é pontual em uma região específica; ele é contínuo e faz parte de uma gestão responsável dos recursos.

Esse ano, por exemplo, já foi desocupado o Edisp, em São Paulo, contratadas novas instalações e realocadas algumas equipes, gerando uma economia anual de cerca de R$ 20 milhões para a companhia. Com o mesmo intuito, estão sendo desocupados o Edifício Ventura, no Centro do Rio de Janeiro, e o Edifício Novo Cavaleiros, em Macaé. Estão em andamento estudos sobre outras instalações, de forma a adequar a ocupação dos espaços à estratégia de negócio da Petrobras.

A mobilidade de pessoas entre prédios ou mesmo entre diferentes unidades ou áreas de atuação é natural nas empresas. Alguns processos podem ser centralizados; para outros, a solução pode ser utilizar espaços disponíveis em instalações próximas ou mesmo contratar novas instalações, mais otimizadas e menos onerosas, como ocorreu em São Paulo”.

 

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