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Curso de Costureiro ajuda a conseguir trabalho

As aulas acontecem de segunda a sexta e todo o material utilizado em sala de aula é fornecido pelo Senac

Não basta apenas costurar, tem que modelar e cortar. Esses ensinamentos são passados pela no curso de Costureiro, disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, através da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). As aulas começaram no dia 16 de outubro e seguem até o dia 15 de dezembro.

A turma é composta por 15 alunos. Eles chegam ao Centro de Inclusão Produtiva localizado na rua Alagoas, no bairro José Conrado de Araújo, às 13h e permanecem no local até as 17h. As aulas ocorrem de segunda a sexta-feira e são sempre proveitosas. “Esse é um curso iniciante. Aqui, os alunos aprendem a fazer uma peça básica. Apesar de não ser um curso tão aprofundado, ele tem proporcionado bons resultados”, afirmou a instrutora do curso Zilda Souza.

Todo o material utilizado em sala de aula é fornecido pelo Senac. A turma não gasta nada, basta querer aprender. Adrielle Ferreira dos Santos não sabia nem manusear a máquina. Ela conta que o primeiro contato foi horrível. “Quando eu usei a máquina de overloque, destruí o pano todo. Foi muito engraçado. Hoje, já consigo controlar e dar o acabamento na saia. Quando eu concluir o curso, vou fazer primeiro minhas próprias roupas e só depois vou pensar no mercado de trabalho”, destacou a dona de casa.

Dos 15 alunos, Marcelo é o único homem da turma. Segundo ele, começou o curso preocupado, tinha receio de não ser aceito pelas mulheres. “Confesso que fiquei envergonhado no início, pois só tinha mulher. Com o tempo, fui me enturmando. Hoje, posso dizer que fiz a escolha certa. Quando estiver bem seguro, vou tentar um emprego nessa área. Por enquanto, vou fazer todos os cursos que forem ofertados nesse seguimento. Pretendo adquirir mais conhecimento”, disse o estudante.

Novas possibilidades

Antes de começar o curso, Larissa Mayara da Silva ganhou uma máquina de costura básica. O presente deixou a jovem animada. Durante as aulas, ela fica atenta, quer aprender bastante porque pretende ajudar na confecção de camisas que são vendidas na loja do marido dela. “Eu não sabia fazer nada. Achei que nunca ia fazer uma saia. Estou aproveitando bastante para colocar tudo o que aprendi em prática. Esse curso é uma realização para mim”, contou.

Quem também pretende tocar a vida como costureira é a artesã Marizete Maria da Silva. Ela viu no curso uma oportunidade para se inserir no mercado informal. “Essa profissão de costureira existe há muito tempo e nunca vai morrer. Então, eu acho uma excelente opção de renda. Eu vou trabalhar para mim, na minha casa. Esse é o meu objetivo”, colocou.

Texto e foto: Secom/PMA

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