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Corpo de “Margarida” chegou hoje em Aracaju

O corpo da trabalhadora rural Maria Pureza, 62 anos, chegou hoje à tarde em Aracaju. A família ainda não decidiu o horário do sepultamento, que deve ocorrer amanhã cedo em Japaratuba. Ela morreu na última quarta-feira em Brasília, para onde foi no domingo à noite visando participar da Marcha das Margaridas. O evento é organizado anualmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Dona Pureza sofreu um infarto fulminante no alojamento do Estádio Mané Garrincha, onde pernoitou com as outras mil “margaridas” sergipanas, que foram participar da Macha.

Segundo o diretor de Políticas Sociais da Fetase, Lúcio Marcos Oliveira Santos, as equipes médicas que se encontravam no Estádio ainda tentaram reanimar dona Pureza, mas ela morreu antes de ser transportada para um hospital. O filho da agricultora, Antônio Eduardo, foi à Brasília para acompanhar o corpo, que deve sair de lá por volta das 14h desta sexta-feira, com previsão de chegar ao Aeroporto de Aracaju às 16h20.

Natural de Japaratuba, a trabalhadora rural era uma ativa militante sindical, já tendo participado do Grito da Terra, em Brasília, e de duas Marchas das Margaridas. Além de Antônio Eduardo, ela deixa outros nove filhos, todos residentes em Japaratuba. Desde 2002, ela participava dos movimentos sindicais organizados pela Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Estado de Sergipe (Fetase).

Por Adiberto de Souza (Crédito/Agência Brasil)

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