Mugunzá, bolo de milho, canjica, milho cozido, pamonha, arroz doce. Sem dúvida, uma das coisas mais esperadas da época junina são as comidas típicas, e o II Encontro Nordestino de Cultura- Arraiá do Povo deste ano oferece para os apreciadores um prato cheio, literalmente. O evento é uma realização do Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
Pela primeira vez com um estande no Arraiá, a vendedora Rivanilde Gonçalves destacou que a época junina é o período onde ela consegue ter mais lucro com as vendas, e eventos como o Arraiá do Povo são fundamentais para isso. “Essa época do ano é quando os turistas costumam visitar o nosso Estado, e isso é muito bom para nós que vendemos comidas típicas, além de nos colocar em contato com outras culturas e apresentamos a nossa para eles”, declarou.
Quem também estava com as vendas a todo vapor era dona Rosa Virginia. Segundo ela, Sergipe se transforma quando chega o São João, tanto pelos festejos quanto ao que se refere às comidas, área que ela entende muito bem. “É um momento de muita alegria. Junho para mim é o melhor mês para tudo, e aqui dentro do Arraiá a gente consegue trabalhar e se divertir ao mesmo tempo”, destacou.
O público do Arraiá pôde se deliciar nos mais variados estandes e opções não faltaram. Quem aproveitou para apreciar o delicioso milho cozido foi a escritora e contadora de histórias, Cris Souza. “O que me chama atenção nos festejos juninos aqui da minha terra são as comidas típicas, particularmente eu adoro o milho cozido, pamonha e o amendoim. São delícias que nos fazem sair de casa numa época de chuva só para prova-las”, relatou.
As delícias do mês de junho estarão disponíveis para o público até o dia 30 dentro da Cidade do Forró, na Orla de Atalaia. Elas são apenas um dos destaques do evento, que este ano conta com 117 atrações artísticas, sendo 13 nacionais e as demais sergipanas, todas selecionadas democraticamente através de edital.