O Banese decide na próxima sexta-feira (6) se fecha ou não suas agências em 17 municípios sergipanos. Esta informação foi prestada, nesta terça-feira (3), pelo presidente do banco, Fernando Mota, aos deputados estaduais. Em audiência na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia, Mota disse que a ideia é substituir o atendimento feito pelos bancários pelo serviço dos pontos Banese visando reduzir custo. Mas, diante da reação principalmente dos prefeitos, o banco está reavaliando a proposta. “Nada será feito de forma impositiva, arbitrária e prepotente”, frisou.
Segundo o presidente, a decisão será tomada depois de uma reunião, marcada para sexta-feira, com a Federação dos Municípios de Sergipe (Fames). Presente à audiência, o presidente da Fames, prefeito Chistiano Cavalcante, disse que o fechamento das agências será um grande retrocesso para os 17 municípios sergipanos. “O funcionamento de uma agência depende dos bancários nos caixas para atender aos aposentados que desejam sacar dinheiro, auxiliar os empresários que pretendem fazer negócios”, disse o prefeito.
Fortalece a economia
A presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE), Ivânia Pereira, enfatizou que a presença do Banese em um município contribui para o fortalecimento da economia local. Queremos alertar as autoridades que reduzir ou transferir o papel do banco para um correspondente bancário é enfraquecer a empresa”, frisou.
Segundo o deputado estadual Adailton Martins (PSD), existe uma unanimidade na Assembleia contra o fechamento das 17 agências. “Com a retirada dos caixas não tem como as agências funcionarem. Todas vão virar um ponto Banese ou um simples posto de atendimento, prejudicando a população e o comercio local”, frisou o parlamentar. Já o deputado Zezinho Sobreal (Pode) disse que o Banese pode até fazer a restruturação pretendida, desde que não reduza o atendimento à população”.
Foto: Alese