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Aula aberta na Estácio discute as reformas psiquiátricas

Psiquiatra e professor Ernesto Venturini fala sobre sua experiência em saúde mental

“As Reformas Psiquiátricas, Itália e Brasil: aproximações e perspectivas”. Este foi o tema da aula aberta do Curso de Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Realizado na Faculdade Estácio de Sergipe, o evento contou com palestras do psiquiatra Paulo Amarante, professor e coordenador do Curso de Especialização em Saúde Mental pela ENSP/Fiocruz, e do professor e psiquiatra italiano Ernesto Venturini, colaborador de diversas universidades da Itália e assessor da Organização Pan-Americana de Saúde para a América Latina.

Promovida pela Secretaria Municipal da Saúde de Aracaju (SMS), em parceria com a Coordenação de Pós-Graduação da Estácio, a aula aberta reuniu professores, alunos e profissionais da área de saúde mental de Aracaju e do interior de Sergipe. Iniciando o evento, a referência técnica em educação permanente da SMS e professora da Estácio, Simone Barbosa, ressaltou a importância do investimento feito pela Prefeitura de Aracaju na capacitação dos trabalhadores para que eles tenham mais ferramentas no cuidado com os usuários.

A aula de abertura do curso foi elogiada pela professora da Estácio, Flávia Matos: “Nós da Coordenação de Pós-Graduação estaremos sempre abertos a parcerias como estas, que contribui para o fortalecimento da reforma psiquiátrica em Sergipe”. O curso que motivou as palestras dos psiquiatras Paulo Amarante e Ernesto Venturini oficializa a qualificação de mais de 30 profissionais no campo do cuidado e das políticas em saúde mental, álcool e outras drogas, reafirmando a lógica de uma sociedade sem manicômios, sem violência e sem exclusões.

Segundo o professor Paulo Amarante, a reforma psiquiátrica, em curso no Brasil, já foi adotada em quase todos os países europeus, sendo o modelo italiano o referencial para as ações brasileiras. “Hoje nos tivemos a oportunidade de discutir esse momento importante que estamos vivendo, de avanço na reforma psiquiátrica, mas também de crise. Além disso, também tratamos sobre como a Itália influenciou na reforma brasileira, uma vez que o país europeu foi o pioneiro em fechar os manicômios e criar os Centros de Atenção Psicossocial”, frisou.

 

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