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Aracaju em preto e branco

Rua João Pessoa, no centro de Aracaju

Desde a sua fundação, em 17 de março de 1855, até o início do século passado, a cidade de Aracaju não havia passado por modificações em sua feição urbana, o que vai ocorrer em dois momentos transitórios: temporalmente com a passagem do século XIX para o XX e politicamente com mudança da Monarquia para o regime republicano. Esta informação histórica está na dissertação de mestrado do professor Jeferson Augusto da Cruz, apresentada na Universidade Federal de Alagoas, em 1916.

Intitulado “Uma mão de verniz sobre o Tabuleiro de Pirro: Ecos da Belle Époque em Aracaju (1918 – 1926)”, o brilhante trabalho acadêmico do professor Jeferson Augusto da Cruz revela que o processo modernizador da capital “ganha força com a República. Nela, a nova capital floresce e se afirma como sede do poder político-administrativo e econômico de Sergipe”.

E o mestrando prossegue em sua pesquisa sobre Aracaju: “As primeiras décadas dos novecentos marcariam um período de poucas, porém significativas, transformações para a capital de Sergipe, dentre elas destacamos: o calçamento da cidade, em 1900; implantação da água encanada e bondes, em 1908; rede de esgoto e começo de drenagem, em 1913; ferrovia, em 1914; instalação da energia elétrica estatal, em 1916; e da rede de telefonia, em 191986. Com essas obras iniciais de remodelação, Aracaju começa a perscrutar pelos trechos que levam à modernidade. Somente nesse período foi que a capital sergipana “conseguiu criar monumentos, embelezar ruas, praças e prédios públicos”

Veja, a seguir, algumas fotos em preto e branco de Aracaju, a maioria extraídas da dissertação de mestrado do professor Jeferson Augusto da Cruz.

CLIQUE NAS FOTOS PARA AMPLIA-LAS

Praça Benjamin Constant, atual Praça Olímpio Campos ou da Catedral, 1921

Inauguração dos Jardins Olímpio Campos, 1907

Grupo de alunas da Escola Normal de Aracaju

Palácio Olímpio Campos em 1918, antes da reforma

Palácio Olímpio Campos, sede do governo de Sergipe após a reforma física

Avenida Barão do Rio Branco, sem data

Praça Fausto Cardoso, celebração da independência de Sergipe, em 1920

Instituto de Química, 1925

Obra de calçamento a paralelepípedos da Rua de Itabaiana, 1925

 

Palácio Graccho Cardoso, antiga sede da Prefeitura de Aracaju, 1925

Mercado Municipal de Aracaju em fase de construção

Igreja São Salvador, após a reforma física

Vista geral do Hospital de Cirurgia, em 1925

Colégio Atheneu Pedro II, atual Museu da Gente sergipana

 

Palacetes do Dr. Manoel Dantas, à rua de Estância, do Sr. J. Couto Faria, na Rua de Pacatuba, do Dr. Manoel Cruz, na Rua de Itabaiana e do Coronel Ceciliano Teixeira de Andrade, na Rua de Pacatuba

Bondes na rua João Pessoa, centro de Aracaju

Um trecho da Avenida Rio Branco, depois do calçamento e da nova jardinagem

 

 

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