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Aracaju é terra sem Rei

Desde 2014, a Coroa do Rei Momo de Aracaju não enfeita uma cabeça

O Carnaval de Aracaju aboliu, há anos, com as simpáticas figuras do Rei Momo e da Rainha do Carnaval. O monarca da folia mais famoso pelas bandas da capital de Sergipe foi Altamiro Carvalho, falecido em 2014, aos 79 anos de idade. Músico e sargento da Polícia Militar, ele se anunciava como o “Primeiro e Único”. Coincidência ou não, o fato é que após a sua morte a Prefeitura deixou de escolher um animado casal para reinar durante a folia.

A Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) explica que a administração do prefeito Edvaldo Nogueira (futuro PDT) preferiu apoiar ao Rasgadinho, mais famoso bloco carnavalesco da cidade e que reúne milhares de pessoas no tradicional bairro Cirurgia, com shows musicais e animados arrastões de foliões. Isso não impede que até o início do Carnaval, alguém apareça para reivindicar a Coroa do Rei Momo, contudo se o fizer será por conta risco, pois a Prefeitura não tem interesse em patrociná-lo, como fazia na época do simpático Altamiro Carvalho, “o Primeiro e Único”.

Rei Momo

Segundo a Wikipédia, o Rei Momo é um personagem da mitologia grega que se tornou um símbolo do Carnaval. É ele quem comanda a folia. Possui uma personalidade zombeteira, delirante e sarcástica. Filho do sono e da noite, e acabou expulso do Olimpo – morada dos deuses – porque tinha como diversão ridicularizar as outras divindades. No Brasil se criou a figura da Rainha do Carnaval para que o simpático monarca não andasse por aí sozinho.

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